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Cerca de 60% dos brasileiros tiveram “covid longa”, diz pesquisa

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Efeitos prolongados da infecção pelo coronavírus foram mais frequentes entre os não vacinados (foto divulgação)

Uma pesquisa entre brasileiros que tiveram covid-19 mostrou que quase 60% deles desenvolveram a covid longa, que é quando alguns sintomas ou sequelas permanecem durante pelo menos três meses após a fase aguda.

O estudo foi realizado pela Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade, com a participação de pesquisadores da Fiocruz Brasília e Fiocruz Pernambuco.

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Foram 1.230 participantes que responderam a um questionário on-line dirigido a pessoas que tiveram o diagnóstico da doença.

Desses, 720 mantiveram sintomas por três meses ou mais.  496 relataram ainda não estar totalmente recuperados no momento da pesquisa.

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Os efeitos prolongados da infecção pelo coronavírus foram mais frequentes entre os não vacinados e mais de 80% dos participantes com Covid longa procuraram atendimento médico por causa da persistência dos sintomas.

Foram relatados mais de 50 sintomas persistentes. Fadiga, ansiedade, perda de memória e queda de cabelo foram alguns dos principais apontados pelos participantes.

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A pesquisadora Érica Tatiane da Silva, da Fiocruz Brasília, destaca que as manifestações podem ser múltiplas e relacionadas a uma variedade de sistemas do corpo.

Imunizado com quatro doses da vacina, o jornalista aposentado e poeta Luiz Turibe pegou a covid no meio do ano passado. Apesar de não ter tido sintomas graves, mais de seis meses depois da fase aguda ele ficou com uma tosse persistente.

De acordo com os pesquisadores, a falta de dados sobre os casos dificulta a adoção de estratégias para alertar a população sobre os riscos de desenvolver a covid longa e a preparação dos serviços de saúde para atender esses pacientes.

Entre as recomendações do estudo estão protocolos de monitoramento de pacientes, investimentos em atividades de reabilitação, com abordagem multidisciplinar, e atenção especial às populações mais vulneráveis.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 10% e 20% dos pacientes considerados livres do coronavírus e da doença aguda podem apresentar covid longa.

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