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Poços de Caldas

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Diney apresenta defesa contra cassação e relator retira parecer

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Vereador afirma que não há provas que justifiquem a cassação (foto: reprodução Youtube Câmara de Poços de Caldas)

A Câmara de Poços de Caldas realizou, na noite de quinta-feira (30), a primeira reunião da comissão processante que analisa o processo de cassação de mandato do vereador Diney Lenon (PT). Neste encontro seria votado o parecer do relator Wilson Rodrigues da Silva (União), mas o documento foi retirado e será discutido novamente na segunda-feira (4).

A reunião foi aberta com a defesa do acusado. Segundo Diney, não há provas que justifiquem a continuidade do processo. O parlamentar ainda afirmou que a comissão processante não assistiu aos vídeos que foram indicados em sua defesa.

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De acordo com o relator, ele havia recebido orientação para que os vídeos fossem assistidos em fases seguintes do processo, mas não neste primeiro momento. Ao fim da reunião, foi solicitada a retirada do parecer para que o material seja considerado.

A vereadora Luzia Martins, que faz parte da comissão, sugeriu o arquivamento do processo, considerando a falta de provas. Caso o parecer seja pela continuidade e aprovado na segunda-feira, a conclusão deve ocorrer em até 90 dias. Quem preside a comissão é o parlamentar Flávio Togni de Lima e Silva (PSDB).

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Diney também chegou a mostrar um print de conversa do vereador e corregedor da Câmara Marcelo Heitor (PL) no WhatsApp, mas foi interrompido pelo presidente da comissão e orientado a protocolar o material e incluir oficialmente no processo. A imagem mostra Marcelo Heitor pedindo que seja protocolada uma denúncia na corregedoria, contra Diney, supostamente por homofobia e preconceito.

A denúncia

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De acordo com a denúncia, o vereador teria ofendido a servidora municipal Ana Lúcia Ramos de Oliveira durante a votação do novo regime jurídico, no dia 20 de outubro. Ana Lúcia afirma que Diney a teria chamado de “vagabunda” e dito que ela “não gosta de trabalhar”.

A servidora também alega que Diney teria beneficiado pessoas com distribuição de senhas para entrada no plenário. Na ocasião, o presidente da Casa, Douglas Dofu (União), havia limitado o número de pessoas presentes, devido a normas de segurança.

Atualização

O vereador Marcelo Heitor foi procurado pelo Poços Já para comentar sobre a conversa divulgada durante a sessão. Ele respondeu, na tarde deste sábado (2), dizendo que o caso foi protocolado na Câmara, mas arquivado em seguida.

“Nós, enquanto vereadores, somos procurados constantemente pelas pessoas e no caso específico fui procurado como corregedor da Câmara Municipal. Como sempre faço, dei atenção para a pessoa e apenas orientei o que ele poderia fazer, pois ele queria fazer uma denúncia de homofobia contra o Diney, então eu apenas orientei e disse que após protocolado e documentado eu faria uma análise. Quando foi protocolado e chegou na Câmara, analisei o documento e em seguida pedi o arquivamento, algo que aconteceu há dias atrás, pois na denúncia não tinha algo concreto”, declarou Marcelo Heitor.

 



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