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Poços de Caldas

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Reservatórios de Poços estão cheios, mas El Niño pode aumentar a conta de energia

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divulgação

Os reservatórios de Poços de Caldas fecharam junho com bons índices de volume útil: Bortolan com 60,04% e Cipó com 102,82%.

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Durante todo este primeiro semestre, as duas represas mantiveram nível acima de 100% (Cipó) e uma média de 80% (Bortolan).

Os reservatórios têm por objetivo acumular parte das águas disponíveis nos períodos chuvosos para compensar se houver deficiência nas estiagens, exercendo efeito regulador.

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Porém, de acordo com os meteorologistas do site Climatempo, poderá acontecer aumento na conta de energia nos próximos meses, especialmente quando a primavera chegar. “Não culpe o tempo seco e a falta de chuva típicas do inverno. Todo mundo que trabalha com energia [operadoras, distribuidoras, o ONS, as comercializadoras] sabe que chuva de inverno não enche rio. Os reservatórios para abastecimento de geração de energia hidroelétrica estão literalmente abarrotados de água. Os últimos dois períodos úmidos tiveram muita chuva nas principais áreas de reservatórios. A capacidade de geração eólica mais do que dobrou nos últimos anos e a geração solar distribuída tem segurado a necessidade de aumentar a geração”, diz.

Segundo eles, a culpa do um provável aumento nas contas de luz é do fenômeno El Niño. “Não é por falta de água que a conta de luz vai aumentar, mas por causa do calor. É aí que entra o El Niño. Este fenômeno oceânico-atmosférico, caracterizado pelo aquecimento acima do normal da água do oceano Pacífico Equatorial, entre o Peru e a Indonésia, causa grandes alterações na circulação dos ventos, em diversos níveis da atmosfera, que vão refletir na distribuição da umidade, na quantidade e frequência da chuva e no padrão de temperatura em diversas regiões do planeta”.
O Brasil é fortemente influenciado pelo El Niño. Os efeitos no clima já serão sentidos no decorrer do inverno de 2023 e mais ainda na primavera e depois no verão. A previsão para o inverno é que a temperatura fique um pouco acima do normal em praticamente todos Estados brasileiros. Os maiores desvios positivos devem ocorrer na Região Norte e áreas do Centro-Oeste. O risco de ondas de calor na primavera também precisa ser considerado.

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“O aumento do calor por causa do El Niño é uma preocupação. Talvez a conta de luz aumente para muitas pessoas, não por causa da variação da bandeira tarifária, mas por causa do aumento consumo individual, com maior número de horas de ar condicionado e de ventiladores ligados”, alerta os profissionais.

Como o El Niño muda o clima?

As fortes correntes de vento dos níveis mais altos da atmosfera comandam o caminho normal das frentes frias, isto é, do ar frio de origem polar que frequentemente se desloca da Antártica para a América do Sul.

Quando a água do Pacífico Equatorial, na costa do Peru, esquenta demais, as correntes de jato mudam de posição dificultando o deslocamento normal das frentes frias (ar polar) para o Chile e para Argentina e que eventualmente podem chegar ao Brasil.

Agora, é só ligar os pontos: menos frentes frias chegando ao Brasil, menor a chance do ar frio de origem polar se espalhar pelo interior do país para baixar a temperatura por um período; com dias naturalmente mais quentes durante a primavera, e maior chance de ondas de calor por causa do El Niño, maior será a necessidade de usar o ar condicionado, ventiladores e outros aparelhos elétricos que aliviam o calor.

E mais uma coisa para pesar na conta de energia: em dias mais quentes, será necessário deixar a geladeira mais fria (mais uso de energia para baixar a temperatura), para que os alimentos fiquem numa temperatura adequada e não se deteriorem. (com informações do site Climatempo)

 




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