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O acampamento bolsonarista de Poços de Caldas, nas proximidades do Tiro de Guerra, foi desfeito nesta terça-feira (10). A medida foi tomada após pedidos de entidades para que as autoridades desmobilizassem a ação.

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O grupo estava acampado na Travessa Pedro Linguanotto desde o fim do segundo turno da eleição presidencial. O objetivo dos manifestantes, que não aceitavam a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), era incentivar a realização de um golpe por meio das Forças Armadas. As mesmas cenas se repetiram em diversas cidades brasileiras.

Muitos dos envolvidos compartilhavam o movimento através das redes sociais. Porém, desde domingo (8) a situação começou a ficar insustentável.

A desmobilização dos pontos de acampamentos foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes após os atos terroristas em Brasília. Em Poços, a discussão entre um militar e um empresário, que terminou com um ferido a tiro, chamou ainda mais atenção para o acampamento. Clique aqui para lembrar o caso.

O Comitê de Luta Popular Poços de Caldas encaminhou, na segunda-feira (9), uma carta ao prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), ao chefe de Instrução do TG, subtenente Denis Marins de Paula, ao comandante da 18ª Região de Polícia Militar, coronel Rodrigo Souza Rodrigues e ao presidente da Câmara, Douglas Dofu (União), pedindo a desocupação e dissolução do acampamento em 24 horas.

Nesta terça-feira (10) o Coletivo Polis, movimento social que agrega dezenas de voluntários de diversas áreas na defesa dos Direitos Humanos e Sociais fundamentais, reforçou o mesmo pedido.