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Assim como nas grandes cidades no Brasil, a população de Poços de Caldas também foi às ruas se manifestar contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Com palavras de ordem e informações sobre as propostas, o grupo circulou pelas principais vias da área central.

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Ao longo de todo o dia foram feitas panfletagens e convocações para a passeata. A concentração aconteceu às 15h, na Praça Pedro Sanches, com cartazes e camisetas. Representantes sindicais enfatizaram a necessidade de seguir na luta contra a reforma.

Profissionais de diversas categorias se uniram à causa. A greve geral incluiu 11 sindicatos: Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poços de Caldas (Sindserv), Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte), Sindicato dos Professores da Rede Particular de Minas Gerais (Sinpro), Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro de Poços de Caldas e região (Sintraf), Sindicato dos Empregados no Comércio de Poços de Caldas e Região (Sindcomerciários), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas Minerais de Poços de Caldas e Região (Metabase), Sindicato dos Trabalhadores de Fiação e Tecelagem (Sindtêxtil), Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência, Trabalho e Assistência Social em Minas Gerais (Sintsprev/MG), Sindicato dos Eletricitários de Furnas (Sindfurnas), Sindicato dos Empregados em Hotéis e Turismo (Seth), Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar da Região Sul do Estado de Minas (SAAE Sul).

Rosana Mari Silva Faro, representante do Sinpro, destaca a motivação do movimento. “Estamos aqui mais uma vez, e estaremos quantas vezes for preciso, para dizer que não aceitamos essas reformas da forma com que estão querendo colocar, guela abaixo. O trabalhador é o que mais será penalizado”, pontua.

Na passagem dos manifestantes pelas ruas, diferentes pessoas assumiam o microfone para falar de questões como o tempo de contribuição de 49 anos, a manutenção de grávidas em lugares insalubres durante as atividades laborais e a terceirização, entre outros.

Segundo o Sindserv, cerca de duas mil pessoas participaram da passeata. “Hoje o Brasil inteiro está mobilizado contra este governo e suas reformas”, finaliza Rosana.