Publicidade
05-_DSC0085
Número de participantes aumentou durante o concurso.

 

Publicidade

A manifestação contra o Partido dos Trabalhadores (PT), realizada em Poços de Caldas neste domingo (13), teve a participação de cerca de seis mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Também com cartazes contra a corrupção e de apoio ao juiz Sérgio Moro, o protesto partiu da Praça Pedro Sanches e terminou em frente à prefeitura.

Assim que saiu da praça, a multidão passou pela avenida Francisco Salles e ruas Assis Figueiredo, Alagoas e Rio Grande do Sul. A quantidade de manifestantes aumentou durante o percurso, já que inicialmente a PM havia calculado a presença de duas mil pessoas. Para um dos organizadores do evento, o vereador Marcos Sansão (PSDB), o principal motivo do recorde de participação foi a unidade do discurso. Desta vez não havia cartazes pedindo a ditadura militar, por exemplo. “Nas primeiras manifestações as pessoas estavam manifestando por vários motivos. Agora, não. Agora unificou e estamos contra a corrupção para que se faça justiça em todo o Brasil”, explicou.

Durante todo o percurso foram gritadas frases de ordem como “Fora PT”, “Eu não tenho dó, toda essa cambada vai pro xilindró” e “Fora Dilma”. Também puderam ser vistos vários bonecos infláveis do Pixuleco, que representa o ex-presidente Lula vestido de presidiário.

Manifestantes
Cones bloqueavam acesso à escada da prefeitura. Mesmo assim manifestantes pularam os cones.

O Hino Nacional foi executado durante a passeata, inclusive em frente à prefeitura, com todos de costas para o prédio. A Secretaria de Defesa Social colocou cones em frente à sede do Executivo, o que não aconteceu nos protestos anteriores, para tentar impedir que os manifestantes subissem a escada. Segundo o secretário Luis Carlos Lima, apesar de nunca ter havido problemas, a iniciativa visa “proteger o patrimônio público”. Mesmo assim os manifestantes pularam os cones.

Com manifestantes de todas as idades, o grupo Arco-íris, da Loja Maçônica Estrela Caldense, levou adolescentes para as ruas. “A juventude faz a diferença e a gente quer que isso mude, porque no futuro as coisas têm que melhorar e para isso a gente tem que vir para a rua, tem que lutar”, disse Yumi Sato, de 16 anos.

[flagallery gid=64]