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Heloísa Corrêa Florência tem um olhar doce e um jeito encantador, típicos de bebês de seis meses, mas já corre contra o tempo por conta de uma doença rara. Ela tem cranioestenose coronal à direita, que é uma deformidade na cabeça, e precisa de tratamento cirúrgico. Para dar à bebê o tratamento que ela precisa, a família está buscando ajuda, recorrendo não só ao sistema publico de saúde e ao plano médico, mas também à colaboração da comunidade para que o tratamento seja feito o quanto antes. A cada dia que passa, os riscos da cirurgia aumentam e as chances de sucesso diminuem.

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Ao seis meses, Heloísa foi diagnosticada com doença rara no crânio

A família está preparando um bingo, arrecadando prendas e até mesmo doações em dinheiro. A reportagem do Poços Já Cidade falou com a mãe da Heloísa, Yasmin Ene Correa de Lima, que conta como se deu todo o processo e a busca da família pelo tratamento.

A mãe lembra que percebeu algo estranho na filha ainda na sala do parto, em nove de abril deste ano. Ela foi tranquilizada por uma enfermeira, que explicou que a deformidade na cabeça poderia ser conseqüência da posição que a filha estava no útero e que logo isso mudaria. O tempo foi passando e a deformidade não desapareceu, pelo contrário, foi se acentuando.

A família iniciou então uma busca incansável pelo diagnóstico. Vários profissionais foram visitados em Poços, várias respostas foram obtidas, algumas delas absurdas, até que a mãe encontrou uma clínica em São Paulo e marcou consulta.

“Com a ajuda de amigos pagamos a consulta e fomos para a clínica. Lá, na última quinta-feira (23) recebemos o diagnostico de que Heloísa tem cranioestenose e precisa de cirurgia”, explica Yasmim.

Além da recomendação por cirurgia, a mãe ouviu que a corrida contra o tempo estava iniciada, que a bebê precisa fazer a cirurgia nos próximos três meses para obter sucesso, correr menos riscos e ficar sem sequelas. Ao retornar para a cidade, a família já foi atrás do plano e da Secretaria de Saúde, mas não vai apenas esperar a resposta e por isso está buscando ajuda para custear o tratamento, que é caro. A criança que não for operada corre o risco de não atingir o seu potencial de inteligência e em determinados casos podem surgir deformidades.

Um bingo será realizado no dia 17 deste mês, às 17h, no Ginásio Isah Sarraf, no Country Club. Neste momento, a família precisa de prendas para os prêmios. Quem puder ajudar pode entrar em contato pelos telefones 9.9732-9159 ou 9.9833-2245. A ideia é marcar um dia e um local para receber as prendas.

As pessoas ainda podem colaborar por meio de doações em dinheiro. Uma poupança foi aberta para Heloísa e qualquer valor é bem vindo. A agência da Caixa Econômica Federal é 3043 e a conta poupança é 21450-1 em nome de Heloísa Corrêa Florentino, CPF: 169. 652. 676.07.

Além disso, as pessoas são convidadas a participar do bingo.

Cranioestenos

A Cranioestenose nada mais é do que uma deformidade progressiva que acontece na cabeça do bebê. É decorrente de um fechamento precoce das suturas cranianas, que são articulações fibrosas que fazem a ligação entre os ossos da cabeça.