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Manifestantes caminharam pela área central.

As ruas da área central da cidade foram tomadas por estudantes, membros de movimentos sociais, professores da rede de ensino pública e técnicos de universidades na tarde desta terça-feira (1). Manifestantes são contra a PEC 55 (antiga 241), que limita o teto de gastos do governo federal para os próximos 20 anos e a reforma do ensino médio.

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Segundo a organização, cerca de 300 pessoas participaram do movimento. Laísa Tavares, de 16 anos, é estudante da Escola Estadual David Campista, a primeira instituição de ensino ocupada em Poços, no dia 18 de outubro, e explicou como foi organizado o protesto. “Algumas pessoas saíram da ocupação das escolas para estar aqui hoje, outras continuam lá. Acredito que isso seja muito importante, porque hoje estamos mostrando para a galera aqui fora o que o governo está fazendo”.

Além dos alunos das escolas ocupadas, estudantes de colégios particulares como Pelicano, Poliedro e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) apoiaram o movimento.

Isabela Bernardes, 21, é aluna da PUC e esteve na manifestação. “Eu estudei a vida inteira em escola pública, hoje estou na PUC porque consegui uma bolsa integral a partir do PROUNI (Programa Universidade Para Todos), acho que é muito importante estar aqui. A ocupação está tendo muito repúdio e queremos mostrar que o movimento é pacífico e a parte positiva de estarmos aqui, lutando contra a PEC e a MP”.

Para Laísa, o apoio dos alunos de instituições particulares é importante. “Eles não precisavam lutar por isso e mesmo assim estão aqui nos apoiando. Isso é muito bacana. É lindo ver como estamos lutando pelo melhor do país”, disse.

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Grêmio estudantil ocupou Superintendência Regional de Ensino.

Ocupação da Superintendência Regional de Ensino

Enquanto a manifestação acontecia na área central, membros do Grêmio Estudantil Carolina Maria de Jesus, da David Campista, e outros alunos, ocuparam a Superintendência Regional de Ensino de Poços de Caldas.

Funcionários do local foram retirados e a porta trancada com uma corrente. De acordo com Jéssica Cristina Silva de Carvalho, aluna da Escola de Ensino Médio do Parque das Nações (Padrão), o movimento optou pela ocupação do local há algum tempo. “Acredito que a Superintendência seja o nosso alvo principal. Já que as escolas não estavam sendo ouvidas, mas sim ridicularizadas, decidimos vir para cá”.

O número de pessoas que está na Superintendência no momento e o período em que devem ficar no local não foram informados.