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Centrais sindicais convocaram uma greve geral de trabalhadores em protesto às reformas trabalhista e da previdência para esta sexta-feira (30). Em Poços de Caldas, o ato terminou com uma passeata, mas teve baixa adesão.

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Manisfestantes saem as ruas contra reformas. (Foto: Mariana Negrini)

A mobilização teve início ainda pela manhã. Foram feitas panfletagens nos bairros e principais ruas centrais da cidade. Várias escolas estaduais e municipais aderiram, de forma parcial, à greve. Na agência do Instituto Nacional de Serviço Social (INSS), alguns funcionários também não trabalharam.

Após as ações de conscientização, um grupo de aproximadamente 50 pessoas, segundo a Polícia Militar, se concentrou atrás do Palace Casino e às 16h saiu em passeata. A previsão era de que os manifestantes fossem até a rua Assis Figueiredo e passassem pela rua Rio Grande do Sul. Mas, como o número de manifestantes foi muito abaixo do esperado, a passeata aconteceu no entorno da praça Pedro Sanches.

Antonio Anésio da Silva Filho, diretor da Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB) no Sul de Minas destacou que o objetivo do manifesto é repudiar as medidas que tramitam no Congresso Nacional. “As reformas serão prejudiciais aos trabalhadores brasileiros, do comércio ao campo. Sabemos que se as reformas avançarem, a sociedade brasileira, os que ainda irão se aposentar, sofrerão com os retrocessos deste nosso momento”, afirmou.

Segundo a PM, cerca 50 pessoas participaram do ato.

Ele acredita que a baixa adesão tenha acontecido devido as alegações de que o governo não vê o que acontece tão longe, mas ressaltou a importância desses atos. “Não podemos pensar assim, o que temos que fazer é nos unirmos em nossos municípios, convocar todos e aqueles que não puderem participar que mandem o filho, um amigo, esposa, enfim, alguém que possa representar os seus desejos. Estamos falando de malefícios para todos”, finalizou.