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Advogado explica a linha de defesa dos réus.
Advogado explica a linha de defesa dos réus.

A audiência de instrução e julgamento a respeito de um caso de retirada de órgãos em Poços de Caldas continua nesta quinta-feira (10). Neste terceiro dia, serão ouvidos os réus. Após o fim dos depoimentos, serão ouvidas as testemunhas que residem fora de Poços de Caldas, por meio de cartas precatórias.

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A denúncia do Ministério Público questiona a falta de laudo que comprove a morte cerebral do paciente, em caso que ocorreu no mês de janeiro de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas.

O advogado José Arthur Di Spirito Kalil, que defende os médicos Cláudio Fernandes e João Brandão, alega que não houve nenhuma irregularidade no caso. “Eles vão explicar os fatos. Os meus clientes seguiram rigorosamente as regras e técnicas da medicina. Estamos otimistas com a demonstração dessas condutas. As acusações resultam de má interpretação, de desconhecimento de regras da medicina”, disse.

O juiz da 1ª Vara Criminal, Narciso Alvarenga, vai ouvir os réus nesta quinta-feira (10).
O juiz da 1ª Vara Criminal, Narciso Alvarenga, vai ouvir os réus nesta quinta-feira (10).

A audiência foi dividia em três dias pela quantidade de réus e testemunhas. As testemunhas de acusação foram ouvidas na terça-feira e as de defesa prestaram depoimentos ontem.  “Como já é sabido, os acusados não tem a obrigação de falar. Eles tem o direito de ficar em silêncio”, informou o juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas.

Os réus são o nefrologista João Alberto Góes Brandão, o urologista Cláudio Fernandes,  o radiologista Jeferson Skulski, o anestesiologista José Júlio Balducci e o gastroenterologista Paulo Negrão. Além deles, a oftalmologista Alessandra Araújo, que está na Bahia, responde ao processo à distância.