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Hemominas registra mais de 310 mil doadores voluntários de sangue em 2022

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foto Adair Gomes-Agência Minas

Mais de 310 mil doadores de sangue captados, gerando a coleta aproximada de 259 mil bolsas de sangue, bem como a produção superior a 687 mil hemocomponentes, a realização de 4.124.625 de testes e exames laboratoriais para liberação das bolsas, além da inauguração de Postos Avançados de Coleta Externa (Paces) no interior de Minas, avanços nas pesquisas e procedimentos hemoterápicos e hematológicos. Destaque especial foi a recertificação concedida pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies e Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular ao Hemocentro de Belo Horizonte.

Estes foram alguns dos dados apresentados pela Fundação Hemominas, nesta quarta-feira (1), no Hemocentro de Belo Horizonte, junto à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Na oportunidade, também foi prestada homenagem pela Associação de Pessoas com Doença Falciforme (Dreminas) à fundação pelo atendimento humanizado às pessoas com doença falciforme.

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“Nosso sangue é realmente de qualidade. E isso é fundamental quando atendemos, em nossos ambulatórios, cerca de 10 mil pacientes com predomínio de portadores de hemoglobinopatias, principalmente os afetados pela doença falciforme, e coagulopatias. Somos responsáveis pelo atendimento de 100% das crianças diagnosticadas com Doença Falciforme no estado, a partir do teste de triagem neonatal – o chamado teste do pezinho, programa que começou em 1998, em Minas Gerais. A cada ano, aproximadamente 100 novas crianças são cadastradas e iniciam o tratamento, principalmente profilático, que prevê também a necessária orientação às famílias nas várias unidades distribuídas no interior de Minas. Antes da triagem, as crianças não chegavam nem aos dois anos de idade; hoje, temos pacientes adultos”, destacou a presidente da Hemominas Júnia Cioffi.

Apontando outras conquistas de 2022, ela ressaltou a estação móvel de coleta externa de sangue – que pode se deslocar para municípios e empresas que queiram recebê-la, conforme requisitos disponibilizados no site da fundação. Além disso, a presidente mencionou a inauguração de novos Paces em 2023 em outras localidades do interior. “Importante dizer à população que ela pode doar perto de sua casa, ampliando a capilaridade da doação voluntária de sangue”, enfatizou.

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Cioffi referiu-se também à Técnica de Redução de Patógenos (TRP) utilizada na preparação de 15.874 pools de plaquetas, representando 41% das doses terapêuticas de plaquetas produzidas pela Hemominas, aumentando a segurança dos pacientes que precisam de transfusão.  Salientou, ainda, a propagação do conhecimento construído pela Hemominas através dos cursos disponibilizados por meio da plataforma Educação a Distância (EaD) e atividades de ensino (teórico e prático), desenvolvidas junto a profissionais dos Estabelecimentos de Saúde conveniados à Fundação e de outras instituições, estudantes, professores e servidores.

Recertificação e referência

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“Fomos auditados em 2022 e recebemos os avaliadores internacionais – o HBH recebeu e também os laboratórios que fazem os testes do sangue doado em todo o estado. Com orgulho, recebemos o certificado que atesta a qualidade praticada na instituição”, ressaltou a presidente, com a entrega da certificação ao secretário Fábio Baccheretti.

A terceira certificação internacional será colocada na sala de triagem dos doadores.

Vale lembrar que os Programas de Acreditação AABB/ABHH têm como finalidade aperfeiçoar os serviços de hemoterapia e bancos de sangue brasileiros e contribuir para a qualificação e aperfeiçoamento dos centros de terapia celular no Brasil.

“Parabenizo todos que vêm fazendo da Hemominas uma referência para o Brasil e o mundo”, afirmou o secretário de Estado de Saúde. “Poucos sangues no mundo têm a qualidade que o sangue da Hemominas tem e isso é motivo de orgulho para nós mineiros. Sabermos que esse ato de amor que é doar sangue é tratado da melhor maneira possível, e levar esse produto de qualidade superior e que gera inúmeros benefícios a tantos que dele precisam, sem temer possíveis efeitos colaterais que toda transfusão pode acarretar, nos tranquiliza e enaltece”, complementou.

Hoje, a Técnica de Redução de Patógenos (TRP) amplia a segurança transfusional ao inibir os agentes infecciosos no sangue antes da transfusão, reduzindo a transmissão bacteriana e também inativando agentes endêmicos, tais como: coronavírus, dengue, zika, chikungunya, malária e febre amarela.

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