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Dupla foi apresentada nesta segunda-feira (foto: Mariana Negrini/Poços Já)

A Polícia Civil prendeu na semana passada dois homens e apreendeu duas adolescentes acusados de terem assaltado um idoso de 66 anos. As investigações apontam que a ação foi planejada. Luis Fernando Souza Quintino, de 25 anos, e Diego Aparecido de Carvalho, também de 25 anos, continuam no presídio.

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Ainda na noite do dia 25, a 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (2ª DRACO) recebeu informações de um assalto na rua Beira Linha, onde a vítima foi abordada por dois autores e, após ser agredida, teve alguns pertences e seu veículo roubados. “Um dos vizinhos indicou a presença de uma moça em atitude suspeita nas imediações da residência e verificamos que a vítima conhecia essa menina, uma adolescente, que teria ido até a residência, e quando ela saiu deixou a porta aberta, sinalizando para os autores entrarem”, explica a delegada Maria Cecília Gomes Flora.

Os dois homens permaneceram na casa por cerca de 30 minutos, tempo em que a vítima chegou a desmaiar. Os ladrões ainda cozinharam e comeram. Horas depois do crime, o carro roubado foi localizado pela Polícia Militar e a Polícia Civil iniciou as investigações.

“Inicialmente a equipe se deslocou visando a identificação e localização da adolescente suspeita, que ao ser encontrada confessou o envolvimento com o crime. Uma segunda adolescente também foi localizada e conduzida, tendo confessado e reconhecido os outros dois suspeitos”, esclarece a delegada.

Suspeitos foram apresentados à imprensa nesta terça-feira (foto: Mariana Negrini/Poços Já).

Ainda na quinta-feira foi realizada a prisão em flagrante de um dos maiores e a apreensão das adolescentes, sendo todos encaminhados ao presídio. Já na sexta-feira foi efetuada a prisão do segundo maior envolvido no caso, por mandado de prisão preventiva.

Uma televisão e um celular foram recuperados. Um adolescente de 16 anos foi encontrado com um aparelho de som de carro que teria adquirido por R$ 40.

Os dois homens vão ser indiciados por roubo qualificado, com pena de quatro a dez anos, que pode ser aumentada de um terço a metade em razão da qualificadora, além de corrupção de menores, que tem pena de um a quatro anos.

Além da delegada atuaram no caso os investigadores Gregório, Daniel, Paulo Silva e Bárbara, além do delegado Hernanni Peres Vaz.