O Departamento Municipal de Água e Esgoto se pronunciou, nesta segunda-feira (19), em resposta às reclamações sobre as deficiências na recomposição asfáltica após intervenções nas ruas de Poços de Caldas. Segundo o diretor da autarquia, Antônio Menezes, problemas na usina de asfalto municipal têm prejudicado o serviço.
Menezes afirma que o DMAE abre de 200 a 300 buracos por semana, devido ao crescimento da cidade e ao fato de grande parte da tubulação estar deteriorada. “Ocorre que, por questões financeiras e operacionais, dependemos muito da usina de asfalto da prefeitura. Apesar dos esforços da Secretaria de Obras, a usina está constantemente com problemas, o que nos afeta muito”, explica o diretor.
Após a realização do serviço, a equipe do departamento coloca areia, mas nem sempre o asfalto é aplicado imediatamente. Entre os empecilhos também está o clima. “Se chover não tem como realizar os serviços. O asfalto necessita ser transportado de maneira correta e no tempo certo para não afetar a sua qualidade. Uma das alternativas que adotamos foi comprar asfalto de terceiros. Porém, temos que nos adequar ao preço, ao prazo e ao volume exigido. Estamos também adquirindo novos caminhões para fazer o transporte do asfalto e mudando também nossa logística operacional. Solicitamos um pouco mais de paciência dos moradores, pois estamos trabalhando para que, em breve, este problema tenha uma solução definitiva”, ressalta Menezes.