Após aproximadamente 15 horas de julgamento no Tribunal do Júri, a sentença determinou uma pena de 40 anos para Marcos Francisco Pedrilho e decidiu pela absolvição de Carlos Henrique Ramos, conhecido como Buiú, por insuficiência de provas. Os réus eram acusados pela morte de Aline Rosa da Silva, de 30 anos e a filha, Tammy Caroline da Silva, de três anos, em junho de 2015, em um suposto ritual de magia negra.
Os setes jurados votaram em maioria pela condenação do executor do crime, Pedrilho, que confessa o crime desde o início e só mudou sua versão ao envolver ou não Buiú. Pedrilho foi sentenciado duas vezes, pela morte da companheira Aline Rosa da Silva, de 30 anos e da filha do casal, Tammy Caroline da Silva, de 3 anos, em junho de 2015. Da pena de 40 anos de reclusão, dois já foram cumpridos, já que réu estava preso desde o dia do crime.
Para os jurados o processo não apresentou provas suficientes para condenar Buiú, por isso ele foi absolvido da acusação de ter participado dos feminicídios.
O júri teve alguns pontos altos, entre eles uma multa de 20 salários mínimos aplicados contra a defesa do réu Buiú e do próprio, que tentou apresentar provas que não foram anexadas ao processo.