Suspeito nega o crime.A Polícia Civil desencadeou a Operação Peroba, que levou Claunildo de Oliveira Ribeiro, de 47 anos, de volta para o presídio. Ele já tinha sido preso na Operação Bumerangue, por receptação, e agora é acusado de furtar óleo diesel.
O furto ocorreu em 1º de dezembro de 2016. Na data do fato, a Polícia Militar localizou um veículo abandonado em frente à Fazenda Escola da PUC, com diversos galões de óleo diesel e documentos em nome do investigado.
A partir daí, o delegado Cleyson Rodrigo Brene e a equipe dele, formada pelo escrivão Paulo Emílio e pelos investigadores Sinval, Nicole, Felipe e Cleyton, passaram a investigar o caso. “Em dezembro tivemos a ocorrência de um veículo localizado próximo a fazenda escola da PUC, com vários galões de óleo diesel que estavam sendo subtraídos de um hotel fazenda . Além dos galões foi encontrada dentro do carro uma carteira com documentos do proprietário do veículo”, explica o delegado. “Curiosamente este proprietário havia sido preso recentemente por nós, na Operação Bumerangue, no ano passado, em razão de vários produtos agrícolas furtados na região”, acrescenta.
Na Operação Bumerangue a Polícia Civil já havia apreendido com o suspeito vários galões de óleo vazios. Quando os policiais foram informados dessa ocorrência perceberam que o suspeito não havia dado queixa do furto ou apropriação indébita de seu veículo. “Passado certo período os advogados de Claunildo procuraram a delegacia para restituir o veículo, porém sem registro de furto. Por essa razão representamos pela prisão preventiva do autor, uma vez que os funcionários da fazenda informaram que os furtos de combustível vinham acontecendo há vários dias, com bastante freqüência e com o mesmo modus operandi.
“Agora que conseguimos a prisão, vamos interrogá-lo e ver se ele dá a versão dos fatos de acordo com o que as vítimas nos contaram”, aponta Brene.
Versão do suspeito
Ribeiro negou o crime. Ele diz que seu carro foi subtraído da porta de sua casa. “Fui fazer o boletim e disseram que não precisava porque o carro já havia sido localizado. Daí fui na Delegacia de Trânsito e tinha que pagar o documento do carro, mas eu não tinha dinheiro”, conta.
A sargento da PM que atendeu o suspeito no dia que ele tentou registrar o furto contou que ele estava nervoso e que saiu rapidamente, quando soube que o carro tinha sido recuperado. “Como assim nervoso? Eu estava normal, nunca fiquei nervoso, estava normal”, justifica.
Ele garante que este caso não tem nada a ver com a sua primeira prisão, pela mesma equipe.
Operação Oléo de Peroba
A operação recebeu esse nome devido à ação do autor, considerada audaciosa por parte da Polícia Civil. Ele tentou restituir o veículo utilizado no crime sem sequer prestar esclarecimentos para a delegacia.