A Polícia Civil prendeu, na segunda-feira (27), Gustavo Vinicius de Oliveira Silva, de 19 anos, conhecido como “Playboy”, por suspeita de furto no Centro Unificado das Artes e dos Esportes (CEU) de Poços de Caldas. Todos os materiais foram recuperados e serão restituídos à entidade pública.
De acordo com a Polícia Civil, o crime ocorreu dia 11 de março, ocasião em que foram levados computadores, equipamentos de ginástica e caixas de som amplificadas, entre outros materiais.
Os objetos foram recuperados e as provas reunidas pela Polícia Civil indicavam Silva como principal suspeito do crime. Foi solicitado à justiça um mandado de prisão contra ele, expedido e cumprido nesta segunda-feira.
Em entrevista coletiva, Silva confessou o crime e disse que a falta de vigilância no local facilitou a ação. “Eu frequentava o lugar pra andar de skate e um certo dia fui lá e fiz esse erro”, esclarece. “Foi burrice. Estou arrependido. Tinha uma porta aberta e me levou a fazer isso, quando entrei achei as chaves e coloquei as coisas na sacola e levei”, acrescenta.
A Polícia Civil ainda informou que a porta estava arrombada. Segundo o delegado Cleyson Rodrigo Brene, a partir da recuperação dos objetos que o autor foi identificado, bem como a vítima. “Estávamos apurando crimes de furto a residências e fomos até o bairro Chacará Alvorada. Conversando com uma testemunha, localizamos em sua casa alguns produtos, pertencentes a seu sobrinho, que levantavam suspeita em razão dele não trabalhar e serem produtos de valor elevado. Fizemos a apreensão desses objetos e os encaminhamos para análise, já que o autor não estava em casa e a vítima não sabia da procedência”, esclarece.
Ao realizar os levantamentos, os investigadores chegaram até o registro de um furto com arrombamento no CEU. Um dos computadores apreendidos era de um projeto social, inclusive com a placa de patrimônio público. Um representante do Centro esteve no local e reconheceu os materiais.
Além de confessar, Playboy descreveu toda a dinâmica do crime. Ele também contou onde queimou as partes externas dos amplificadores. A equipe que atuou no caso conta com o delegado, o escrivão Paulo Emílio e os investigadores Sinval, Nicoli, Cleiton e Felipe.