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Cartazes foram colados nos muros e portões da Escola João Eugênio hoje de manhã. (Foto: Redes Sociais)

As Escolas Estaduais Professora Cleusa Lovato e Doutor João Eugênio de Almeida foram ocupadas por alunos e movimentos sociais.

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As ocupações fazem parte de uma mobilização nacional que já acontece em mais de 900 escolas no Brasil e em 9 instituições da cidade. Os protestos são contra a PEC 241, que limita o teto de gastos do governo para os próximos vinte anos e a MP 746, que prevê a reforma do ensino médio.

Nas duas escolas, atividades, palestras e aulas ministradas por professores voluntários serão oferecidas para os estudantes. O cronograma será postado nas páginas oficiais que cada uma criou no facebook.

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Estudantes foram às ruas contra a ocupação.

Movimento contra a ocupação

Durante a manhã desta quarta-feira (26) alunos das instituições ocupadas foram às ruas protestar contra a manifestação, que consideram ilegítima.

Com cartazes e megafones, estudantes passaram pelas ruas do centro e foram até a porta da Escola Estadual David Campista pedindo a desocupação imediata dos alunos e a volta das aulas.

De acordo com a organização, cerca de 100 pessoas participaram da manifestação.

Nota oficial

À Imprensa Oficial Poços de Caldas, 26 de outubro de 2016

Viemos, através deste, comunicar a todos que, em virtude das recentes ocupações de escolas públicas pelo país, pais e responsáveis por alunos da E. E. David Campista, estamos insatisfeitos com a situação da ‘ocupação’ desta escola e, desde terça-feira, dia 18/10/2016, viemos nos organizando e solicitando aos órgãos de defesa dos direitos da criança e do adolescente, providências no sentido de garantia do cumprimento da Constituição Federal, ECA, legislação educacional máxima, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, para a retomada das aulas regulares (da grade curricular) na E.E. David Campista.

É necessário esclarecer que não somos contra o direito à manifestação, tampouco queremos entrar no mérito da questão. Direito à manifestar sim, desde que este direito não confronte um direito essencial: o da EDUCAÇÃO. Não se pode pleitear um direito (manifestar) excluindo outro direito (estudar).

Comunicamos também, que até a presente data, nenhuma medida efetiva foi tomada pelos responsáveis para retorno às aulas regulares. Assim, exercemos também o nosso direito de se manifestar pacificamente contra as ocupações de qualquer estabelecimento de ensino, enquanto aguardamos as medidas que serão tomadas para garantia do direito dos estudantes. Pais, alunos e professores de todas as escolas públicas e estaduais Pelo Retorno às Aulas Regulares.