Publicidade
A versão do acusado é diferente do que dizem as testemunhas
A versão do acusado é diferente do que dizem as testemunhas

Na manhã desta segunda-feira, 17, a Polícia Civil realizou uma reconstituição do caso de Washington Elias dos Santos, que morreu após cair no Ribeirão das Antas, na Avenida João Pinheiro.

Publicidade

Segundo a delegada Maria Cecília Gomes Flora, as versões das testemunhas não batem com  a do acusado, John Alan dos Santos Balbino. Os três homens que ajudaram a Polícia Civil são usuários de crack e dizem que estavam próximos do local no momento em que Washington caiu. Um deles, que não quis se identificar, conta que tentou ajudar. “Eu vi os caras passando, indo fumar. Ele (John) me chamou pra socorrer. Eu até segurei o cara pela calça. Depois subi e chamei o socorro.”

John colaborou com a reconstituição, mas defendeu a versão de que havia mais pessoas com eles e que teria saído do local após Washington ter caído. A polícia não sabe exatamente como ocorreu o fato. “Em razão de estar escuro e com moitas nas margens, as testemunhas não viram o momento em que ele (Washington) teria sido empurrado. Somente o momento posterior, em que ele já estava caído no rio”, informa a delegada.

John foi preso segunda-feira passada. Ele se tornou suspeito de ter empurrado Washington no rio, em trecho próximo ao Parque Municipal Antônio Molinari, depois que a polícia ouviu o depoimento das testemunhas. O caso aconteceu na noite de 28 de junho. O corpo de bombeiros foi acionado, mas encontrou o corpo seis dias depois, debaixo de uma pedra.