No início da década de 50 a América se recuperava do período pós-guerra e o poder aquisitivo da população dava um sinal de melhoria, surgindo uma geração ligada ao consumo não exatamente de primeira necessidade. As pessoas se ligavam na música de artistas românticos como Dean Martin e grandes orquestras como a de Glenn Miller.
Porém, os filhos dessa geração necessitavam de algo para se rebelar, revoltar ou simplesmente ir contra a maré. Não que isso fosse necessário, mas entraríamos em uma questão sócio-comportamental com a qual já nos habituamos, que é o fato de os filhos quererem ir em direção contrária aos costumes dos país.
Desde o começo, o Rock n’Roll foi um ritmo contagiante que traduzia frenesi, excitação e liberdade. E com o passar do tempo não envelheceu. Pelo contrário, se renovou, modernizou, seguiu e criou tendências na moda e nos costumes das pessoas.
E muito disso tudo nós devemos ao grande e insubstituível Chuck Berry! Ao lado de Little Richard, Jerry Lee Lewis, Buddy Holly, Carl Perkins, Bo Diddley e Elvis Presley, ele foi um dos caras que revolucionaram a música mundial.
E com o passar das décadas o Rock n’ Roll se fortaleceu e se reinventou de várias maneiras, mas nunca, em momento algum esmoreceu. E tenho a satisfação de dizer que o Rock nunca morreu e nunca morrerá. Assim como Chuck Berry também será eterno! Alguns discos dele muito indicados: ‘After School Session’ (1957), ‘Rockin’ at the Hops’ (1960), ‘Two Great Guitars – Bo Diddley& Chuck Berry’ (1964) e ‘Chuck Berry in Memphis’ (1967).
Long Live Chuck Berry! Long Live Rock n’ Roll!
*Rodrigo Lee é filho de Deus; músico há 31 anos, vocal da banda VIVA LA VIDA!, atua também em duo, como DJ e na direção/organização de eventos musicais (contato pelo telefone 9-9987-5620).