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A prisão do médico nefrologista Álvaro Ianhez, após a condenação de quase 22 anos pela morte e retirada de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, ainda não foi registrada no sistema do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Portanto, ele é considerado foragido há uma semana.

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A condenação de Ianhez aconteceu após dois dias de julgamento no Tribunal do Júri de Belo Horizonte. A denúncia alegou que o médico, por meio da ações e omissões voluntárias, causou a morte da vítima, uma criança de 10 anos de idade, no hospital da Santa Casa, após sofrer traumatismo craniano em função de uma queda, no ano 2000. Ainda segundo o MP, os médicos atuaram para precipitar a morte da vítima, pois pretendiam utilizar os órgãos em outros pacientes.

Ianhez participou do júri de maneira remota, por isso não saiu preso da sessão. Foi determinado que o nefrologista se apresentasse em uma unidade de custódia para dar início ao cumprimento de sua pena. Até o início da tarde desta terça-feira (26), não havia informações sobre a prisão do médico no sistema do tribunal.

Além de Ianhez, outros dois médicos foram condenados pelo mesmo crime a 25 anos de prisão, mas estão em liberdade após conseguirem um habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça para aguardar a fase de recurso em liberdade. Um quarto médico foi absolvido.