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A rede pública de ensino antecipou o recesso escolar de julho para abril, a fim de evitar mais perdas para o ano letivo dos estudantes. Por outro lado, a rede particular chegou a anunciar a mesma decisão, mas voltou atrás. Agora, uma petição pública circula com o objetivo de que a medida seja adotada em pelo menos 15 dias.

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O documento, que tem meta de 500 assinaturas, é direcionado ao Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro/MG). A petição cita a manutenção da saúde física e mental dos professores, o estresse causado pelas formulações e gravações das aulas online, carga horária excessiva de trabalho, alta exposição do profissional em todos os âmbitos, falta de ferramentas pedagógicas e tecnológicas para aulas em EAD, excesso de material para correção, dificuldade em alcançar todos os alunos, depreciação de pais em relação aos professores em redes sociais, ameaça de não pagamento das mensalidades escolares, risco de demissões e alunos com necessidades especiais sem o apoio necessário.

A petição acredita que as férias irão trazer benefícios, permitindo que as instituições criem novas estratégias de trabalho, uma vez que o Ministério da Educação já pontuou que não há mais a necessidade de cumprir os 200 dias letivos, mas sim as 800 horas. Assim, segundo a petição, haverá excesso de carga horária, volume de atividades em EAD e perdas pedagógicas causadas aos nossos alunos.

Para assinar a petição clique aqui.