As obras da Avenida Irradiação e da Escola Estadual Francisco Escobar estão concluídas, com a instalação de tubos subterrâneos de concreto no lugar dos tubos de metal. Porém, o trabalho continua no ano seguinte de forma preventiva, já que outros locais na cidade tem a mesma condição, inclusive um trecho da avenida no qual ainda não houve nenhum problema.
O canteiro de obras da Avenida Irradiação está sendo desmontado. Mas cerca de 200 metros, após o trecho em que foi aberta a cratera ano passado, devem passar por procedimentos assim que acabar o período chuvoso. Apesar do risco, não há recursos neste ano. O procedimento será incluído no orçamento de 2014 e as obras estão previstas para começar no mês de maio. A primeira fase da obra, emergencial, custou mais de um milhão e cem mil reais ao município. O restante pode chegar a dois milhões, já que estão incluídos o recapeamento do local e a criação de um parque no canteiro central.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Aldo Hanser, a maioria dos tubos utilizados na drenagem em Poços de Caldas são inadequados. Com o tempo, o metal oxida e a água começa a passar por fora. Por isso, o material ideal é de concreto. “Existem muitos pontos em que a água já começou a escavar por baixo, o que compromete a estabilidade. É um problema que deve ser visto, estudado e executado”, diz o secretário.
O crescimento acelerado de Poços de Caldas é um dos fatores que contribui para o problema, já que a impermeabilização do solo aumenta o fluxo de água que chega aos córregos. Por isso, no próximo ano será feito um estudo de macrodrenagem no município. Com o resultado, será possível fazer um planejamento das obras. “São obras caras, mas necessárias. Ao longo do tempo, não houve a preocupação de fazer a manutenção da drenagem. Hoje, a gente não sabe a quantidade de água que passa na avenida João Pinheiro. Ninguém tem esse número”.