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O júri popular realizado na terça-feira (2) terminou na condenação, em 1ª instância, de Carlos Eduardo Francelino Barbosa, vulgo Paulista, de 41 anos, e com a absolvição de Marcos Wilian Vitor dos Santos, de 24 anos, pela morte de Flávio Augusto Bertozzi, em 26 de julho de 2016. O caso sofreu algumas reviravoltas durante o andamento na justiça, quando Marcos passou de testemunha a acusado. Ao que tudo indica, ele teria mudado seu depoimento e assumido o crime após sofrer represálias por parte de Carlos.

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Quando da investigação do caso a Polícia Civil apontou que o crime aconteceu por conta de uma pedra de crack e R$ 10. A vítima não teria aceitado que a testemunha pagasse para consumir drogas porque já teria fornecido em outras ocasiões. A discussão teria aumentado e Paulista agredido Flavinho com pedradas.

Paulista foi preso dias depois do crime. Em uma clínica de reabilitação ele assumiu o crime e ainda deu entrevista à imprensa, dizendo que era o assassino. O inquérito foi finalizado e encaminhado à justiça com o indiciamento de Paulista e a qualificação de Marcos como testemunha.

Em seguida os envolvidos prestaram depoimentos na mesma linha. Porém, em abril deste ano, quando foi realizada a audiência de instrução, Paulista e Marcos mudaram completamente suas versões. Paulista negou o crime e Marcos assumiu, o que levou os dois a serem levados a júri popular por homicídio qualificado, com motivo torpe, e não mais por latrocínio.

Durante o júri as versões foram mantidas, mas o jurado entendeu que Marcos foi coagido a confessar o crime, por estar sendo ameaçado por Paulista. Ele está preso em razão de outro crime, na mesma unidade prisional. Já Paulista foi condenado a 16 anos de prisão e deve recorrer, já que desde a conclusão do inquérito permanece preso.