O júri popular dos acusados de matar a servidora pública Andréa Araújo Almeida iniciou a fase de debates na tarde desta sexta-feira (1). Promotores e defesas apresentam suas versões para o fato, ao corpo de jurados. Este já é o segundo dia do julgamento.
O acusado de mandar matar Andréa, João Batista dos Reis, confessou ter contratado os pistoleiros com o objetivo de “dar um susto na ex”, alegando que ela o estava extorquindo e ele pretendia proteger seu patrimônio. Ao ser questionado se R$ 50 mil não era demais para o susto, ele afirmou que cobraram o valor e ele simplesmente pagou.
Na sequência, foi a vez de Paulista dar seu depoimento. Ao ser advertido para falar a verdade, já que deu três depoimentos diferentes até então, fez questão de ressaltar que o júri em si, era uma palhaçada, já que, por ser pobre veio direto da cadeia, enquanto o mandante do crime ao final dos trabalhos voltaria para sua casa e cama.
A sessão foi encerrada aàs 21h35 da quinta-feira (31), e ao ser retomada nesta sexta-feira, com o depoimento de Galego.
O réu contou ter recebido uma ligação de Paulista, informando que precisavam dos serviços dele. Acreditando que seria um assalto, ele chamou Negão e ambos viajaram para Poços. Aqui, se encontraram com João na Praça Pedro Sanches, onde foram contratados para dar um “sumiço” na vítima. Em depoimento Galego confirmou que João deixou claro que a intenção era matar a vítima. Nesta oportunidade, eles receberam R$ 20 mil adiantados. Depois disso, retornaram à Bahia, tempo em que Paulista foi preso por tráfico. João teria procurado Liliane, e conseguido o telefone de Galego. Ele teria insistido para que os dois voltassem a cidade e executassem o crime.
Foi então que a dupla retornou, sequestrou e matou Andréa, recebendo ao final mais R$ 30 mil.
Na sequência, o júri deveria ouvir o depoimento de Negão, mas o réu se negou a falar ou responder ]as perguntas do júri.
O intervalo para o almoço foi concedido a todos os presentes. No início desta tarde, teve início a fase de debates. A partir de agora, a promotoria tem duas horas e meia, assim como as defesas, que vão se dividir neste tempo.