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O inspetor Marco Antônio Territo de Barros, que já foi chefe da unidade da Polícia Rodoviária Federal em 2017, assumiu na última terça -feira (20), de forma interina, o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O antigo diretor, Silvinei Vasques, foi dispensado e é investigado por pelo MPF do Rio de Janeiro por improbidade administrativa.

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A decisão pela dispensa e a nomeação do substituto foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira Filho.

O inspetor Marco Antônio Territo de Barros estava como diretor-executivo da PRF e também já foi coordenador-geral da Comunicação Institucional. Ele assume o cargo de forma interina, até que um novo servidor seja nomeado, uma vez que a função de confiança é exercida exclusivamente por servidores de carreira, pertencentes ao quadro da administração.

Territo também exerceu a função de superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais, além de chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização (2010), chefe do Núcleo de Inteligência (2015) e chefe das delegacias de Poços de Caldas (2017) e Pouso Alegre (2018). Ele pertence ao corpo docente da Universidade da PRF, na disciplina de Inteligência Policial.

Silvinei deixa o cargo após algumas questões envolvendo suas decisões. Em novembro deste ano, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pediu o afastamento dele, por 90 dias. Na ocasião, o MPF também solicitou a condenação dele por improbidade administrativa por ter pedido votos irregularmente para Bolsonaro durante a disputa presidencial.

Silvinei Vasques também é investigado por causa das barreiras que a PRF montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas que não aceitaram o resultado das eleições.