Policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários realizaram uma manifestação na tarde desta quinta-feira (25), em Poços de Caldas. Os agentes de segurança estão insatisfeitos com as ações do governo estadual sobre os seus salários.
As tensões se iniciaram entre a classe e o governo na segunda-feira. Em Poços foi dado início à operação tartaruga, com ações reduzidas a 30% da demanda.
O anúncio feito pelo governador Romeu Zema, de reajuste geral de 10,06% nos salários de todo o funcionalismo público de Minas Gerais, levou o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol) a se posicionar a favor da continuação da paralisação. A reivindicação é um reajuste de 30%: “O posicionamento do Sindpol/MG e das demais entidades de classe da Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros Militares, Polícia Penal e Agentes Socioeducativos é pela manutenção da paralisação das Forças de Segurança Pública, pois queremos a nossa devida recomposição das perdas inflacionárias”.
Em Poços de Caldas, os manifestantes se uniram em frente à delegacia regional. Em seguida o grupo saiu em caminhada até a área central da cidade.
Justiça determina fim da greve
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acolheu tese da Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG) e determinou o encerramento da greve sob pena de multa diária de R$ 100 mil, limitada a R$ 10 milhões, a cada um dos sindicatos das categorias.
A decisão ocorreu por meio de duas liminares concedidas pela desembargadora-relatora, Albergaria Costa, nas ações declaratórias de ilegalidade de greve ajuizadas pela AGE-MG.