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Agentes de segurança mineiros estão em greve para pressionar o governo estadual a aprovar a recomposição salarial de 24% para a categoria. Em Poços de Caldas, servidores da Polícia Civil sinalizaram participação no movimento com a Operação Tartaruga, que mantém o funcionamento apenas de serviços essenciais.

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Paralisação está afetando todas as unidades locais

O movimento grevista começou na segunda-feira (21), após os agentes afirmarem que o governador Romeu Zema (Novo) descumpriu um acordo fechado com a categoria ainda no início de seu governo. A recomposição seria paga durante o governo Zema em 3 parcelas: 13% em 2020, 12% em 2021 e 12% em 2022.

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG) pediu união dos servidores. Os policiais foram orientados a deixar grupos de WhatsApp de trabalho caso usem contas pessoais, a registrar apenas 30% das ocorrências, não realizar intimações e oitivas, além de adiar todas as operações policiais.

A paralisação também afeta os serviços dos departamentos de trânsito, com atendimento de apenas 30% dos casos de vistoria e emplacamento, realização de exames de habilitação também em apenas 30% dos candidatos e emissão de documentos de veículos somente com assinaturas às segundas-feiras.