A Receita Federal fez a doação, nesta terça-feira (24), do primeiro lote de álcool em gel fabricado a partir de bebidas alcoólicas apreendidas. O material foi destinado para a Santa Casa, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Samu e para a própria Receita.
Ao todo foram doados 90 litros de álcool gel. A maior parte, 40 litros, para a Santa Casa. Os produtos foram fabricados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de Minas).
As bebidas foram apreendidas em operações contra o contrabando e o descaminho realizadas na região. A previsão é de que, com o material, seis mil litros de álcool em gel sejam produzidos no laboratório do Instituto Federal em Inconfidentes. Os primeiros 125 litros já foram entregues pelo delegado da Receita Federal em Poços de Caldas, o auditor fiscal Michel Lopes Teodoro, e pelo reitor do Instituto Federal, Marcelo Bregagnoli.
O Samu recebeu 10 litros, o Corpo de Bombeiros 15 litros, a Polícia Militar 15 litros, os campi da universidade outros 5 litros e a sede da Receita Federal em Poços de Caldas 15 litros, que serão usados por funcionários do atendimento essencial e também pelos contribuintes que precisarem ir até o local.
“Nesse momento, a Receita Federal, juntamente com o Instituto Federal, estão entregando para a sociedade produtos provenientes de apreensões em operação de repressão, os quais não tiveram recolhimento de impostos. A função social do imposto é justamente custear saúde, educação entre outros, e essa entrega realizada hoje à Santa Casa e às instituições de segurança pública faz valer a função social do imposto. Em tempos de luta contra o contágio do novo coronavírus, nos sentimos honrados em fazer doação às entidades que cuidam de pessoas e da nossa comunidade”, declarou Teodoro.
De acordo com o reitor Marcelo Bregagnoli, a intenção é a produzir 300 litros de álcool em gel por dia. “Há um empenho de nossos colaboradores para que esses 5 mil litros de álcool em gel fiquem prontos o mais rápido possível para cobrir, pelo menos, parte desta falta do produto, além de doarmos a quem mais precisa”, afirmou.