A tragédia que ocorreu em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, na última sexta-feira (25), tem causado comoção e indignação em todo Brasil e também em outros países. O rompimento de uma barragem de rejeitos da mina Vale do feijão, pertencente à mineradora Vale, espalhou lama pela comunidade local atingindo, inclusive, parte do centro administrativo e do refeitório da própria empresa. Até a manhã desta segunda-feira (28), já eram 60 mortos e quase 300 pessoas desaparecidas.
Assim como aconteceu em 2015, com a tragédia de Mariana, notícias como essas acabam trazendo à tona a circulação de vídeos, fotos e áudios expondo a preocupação da população com relação aos rejeitos e barragens de contenção de empresas locais e também localizadas nos arredores de Poços de Caldas.
A Alcoa Alumínio S.A. se manifestou na tarde desta segunda feira (28), por meio de nota, esclarecendo as operações da empresa. De acordo com a nota as áreas de resíduos de bauxita ‘são projetadas, construídas e operadas dentro dos mais rigorosos padrões e melhores práticas nacionais e internacionais. Todo o sistema está em conformidade com a legislação e regulação dos entes federais e estaduais, assim como auditoria independente e atualizações nos sistemas estadual e federal de informações sobre segurança de barragens.’
Confira a nota na íntegra:
A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25). A lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa. Entre as vítimas, estão moradores e funcionários da Vale.
Devido ao rompimento de uma barragem de contenção de rejeitos de minério de ferro na cidade de Brumadinho, Minas Gerais, na última sexta-feira, esclarecemos as possíveis dúvidas sobre as operações da Alcoa.
A Alcoa tem unidades nos Estados do Pará, Maranhão e Minas Gerais. A empresa é comprometida com a saúde, segurança e meio ambiente e opera dentro dos mais altos padrões nacionais e internacionais. Trabalhamos próximos às agências ambientais e reguladoras, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM) e Secretarias do Meio Ambiente nos Estados, onde estamos presentes para garantir excelência operacional e evitar riscos.
As Áreas de Resíduo de Bauxita (ARBs) e Lagoas de Rejeitos, que são usadas pela Alcoa no Brasil, não têm similaridade em termos de engenharia e conteúdo com as barragens de rejeitos de minério de ferro operadas por outras empresas.
ARBs da Alcoa Poços de Caldas
As ARBs de Poços de Caldas são projetadas, construídas e operadas dentro dos mais rigorosos padrões e melhores práticas nacionais e internacionais. Todo o sistema está em conformidade com a legislação e regulação dos entes federais e estaduais, assim como auditoria independente e atualizações nos sistemas estadual e federal de informações sobre segurança de barragens;
Temos 9 ARBs, sendo 4 em operação e 5 já reabilitadas, todas consideradas estáveis de acordo com a legislação e padrões internacionais. O plano de monitoramento e controle abrange as especificações técnicas estabelecidas na legislação, padrões de engenharia e da Alcoa;
A Alcoa Poços de Caldas possui Plano de Ação de Atendimento de Emergência, detalhando as ações de monitoramento, mitigação e resolução de emergências, gerenciando os riscos, reduzindo e eliminando potenciais impactos internos e externos.
Desde os nossos operadores, lideranças operacionais e Equipe Líder, até as lideranças globais, atuamos diariamente sob os Valores da Companhia: Agir com Integridade, Operar com Excelência e Cuidar das Pessoas.
Alcoa Alumínio S.A.