Uma mulher de 29 anos foi presa pela Polícia Civil no último sábado (25) suspeita de dar continuidade ao tráfico de drogas, que era promovido pelo marido, preso em 2015. Ela foi flagrada com aproximadamente quatro quilos de crack.
A 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) de Poços de Caldas teve notícias de que G.G.M. de 29 anos teria continuado a venda ilícita que era promovida por seu companheiro, preso pelo crime de tráfico de drogas, quando foi encontrado com ele aproximadamente cinco quilos de crack, além de considerável soma em dinheiro.
Foram várias diligências, até que na manhã deste sábado, os investigadores viram a suspeita seguindo com um carro rumo à cidade de Andradas, e logo depois indo sentido estado de São Paulo.
Os policiais retornaram para Poços e se posicionaram em campana nas proximidades da casa da suspeita, que retornou por volta das 21h30. G. parou o carro em uma garagem que sua família guardava os veículos, situada à rua Zacarias Gregório de Sá, no bairro Jardim Esperança e foi abordada.
A suspeita estava de posse de R$ 1.200,00 e disse que estava vindo de Espírito Santo do Pinhal (SP) onde foi visitar uma tia. A versão não foi considerada pela equipe, uma vez que se tinha notícias que ela se dirigia para a região metropolitana de São Paulo para buscar drogas.
Dentro do carro foram apreendidos recibos de pedágio, indicando a rota de São Paulo, capital, além de ter sido encontrado o recebido de estacionamento de um shopping na Vila Matilde, São Paulo, todos com a data do sábado.
Ao fazer uma busca minuciosa os policiais encontraram três tabletes de crack no interior dos bancos do passageiro e motorista. Foram feitas buscas também em um segundo carro dentro da garagem, e nele foi encontrada uma bolsa com balança de precisão e, também dentro do banco do motorista, outro tablete de crack.
Os policiais ainda recolheram algumas embalagens espalhadas pela garagem, que supostamente serviram para transportar tabletes de crack, devido à forma e odor.
No total, foram apreendidos quase quatro quilos de crack, que quando fracionados para a venda no varejo, poderiam render aproximadamente 12 mil pedras ou R$ 120 mil.
C. foi presa e encaminhada ao presídio, onde permanece à disposição da justiça. Para a ação, a Polícia Civil contou com o delegado Hernanni, os investigadores Joel, Milan, Welinton, escrivão Paulo Emílio, e ainda com a participação do delegado Cleyson.