Após as chuvas do mês de novembro, os reservatórios de Poços de Caldas apresentam uma paisagem tranquilizadora. A represa Saturnino de Brito, que antes tinha à mostra o chão seco e rachado, agora já dá sinais de recuperação.
Apesar disso, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) informa que a situação ainda não foi normalizada. “Não estamos mais bombeando no volume morto, mas ainda não normalizou. A gente esperava que fosse dar essa tranquilidade, mas talvez não normalize nem com essa estação chuvosa”, disse o gerente de engenharia e operaçõs do DMAE, Antônio Menezes.
A represa do Cipó também teve um aumento no nível da água, mas continua longe do ideal. A estiagem fez que o nível baixasse seis metros e as chuvas recentes já fizeram a água subir um metro e meio.
No Bortolan a situação também está melhor, mas o DMAE não possui dados a respeito porque o rezervatório não é utilizado para o abastecimento de água.
Desperdício
Menezes lembra que o aumento nas chuvas não significa que a população pode se descuidar. “Acredito que as pessoas aprenderam a dar mais valor para a água. A economia tem que continuar, porque pode parar de chover”.
Entre as medidas para conter o desperdício, a prefeitura de Poços de Caldas havia planejado a publicação de um decreto. O objetivo seria punir as pessoas flagradas em ações como a lavagem de calçadas e carros. O fim da estiagem fez com que o decreto não fosse publicado. “O decreto está pronto e pode ser publicado assim que houver necessidade”, informou o secretário de governo, Fernando Posso.
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