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O presídio de Poços de Caldas está parcialmente interditado, de acordo com determinação do juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga de Castro. A sentença foi expedida no mês de julho, mas uma liminar havia impedido a implantação.

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Com o julgamento pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, favorável à interdição, a capacidade máxima do presídio deve ser respeitada. Assim, podem ficar no local apenas 150 presos.E há um prazo de 90 dias para que seja emitido um Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

Segundo o membro do Conselho de Assuntos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil em Poços de Caldas, Deusimar Pereira, a atual administração do presídio já havia diminuído o número de internos de 300 para 180. O restante das transferências está sendo providenciado.

Pereira ainda conta que Poços de Caldas tem cerca de mil presidiários fora da cidade, o que deixa evidente a necessidade de construção de um novo presídio. As obras, que haviam sido anunciadas para o fim de 2013, ainda não começaram. “Nós temos que construir urgentemente o presídio. Mas não precisamos de presídio de 306 vagas, precisamos de um de no mínimo 612 vagas”, reclama o advogado.