Publicidade

A Zona Azul de Poços de Caldas, estacionamento rotativo administrado pela Associação Comercial, Industrial e Agropecuária (Acia) durante 25 anos, passou para a responsabilidade do município. Até o final de 2013, a prefeitura concluirá o processo de licitação para definir o modelo a ser implantado, que terá como principal característica a capacidade plena de manter a rotatividade de veículos e, consequentemente, o aumento do número de vagas na área de cobertura do sistema.

Publicidade

O prefeito, Eloísio do Carmo Lourenço, esteve nesta terça-feira (29) pela manhã na Acia, em encontro que contou com a participação do presidente da entidade, Márcio Roberto de Oliveira, do diretor da Zona Azul, Waldir Miguel, do também membro da diretoria, Antonio Carlos Molinari, e do secretário de Defesa Social do município, Luis Carlos Lima. Demais dirigentes da entidade também prestigiaram o encontro.

Eloísio informou que a Zona Azul terá a área ampliada, o que permitirá o aumento do número de vagas, das 800 atuais para três mil. Segundo ele, será um sistema sério, inteligente e com tecnologia, que possibilitará que em locais mais distantes seja cobrado o mesmo valor da área central, porém por tempo maior de permanência do veículo.

Já está em processo a contratação de 30 agentes de trânsito que vão atuar na fiscalização do sistema. Também a Câmara Municipal está analisando alterações propostas pelo Executivo no projeto de estacionamento regulamentado, onde consta que a empresa vencedora da licitação não ganhará por produção e sim por um contrato de valor fixo.

Para Eloísio, é fundamental o apoio da Acia para que o novo projeto de estacionamento em Poços de Caldas se torne realmente rotativo. O prefeito ressaltou, também, que a instituição pode se considerar vitoriosa por ter criado a Zona Azul, que tinha como foco a transformação social do jovem, porque conseguiu, ao longo dos anos, mudar a vida de muitos poços-caldenses.

Visando a implantação do estacionamento rotativo, Eloísio pontuou uma série de desafios, que terão que ser vencidos por toda a sociedade, como a necessidade de se respeitar o período definido pela Zona Azul, a supressão de abusos em casos de uso de vagas reservadas para carga e descarga, farmácias, hotéis, caçambas etc. Na opinião do prefeito, a valorização do uso coletivo, em detrimento do benefício individual, vai disponibilizar mais vagas nas vias públicas.

Miguel diz que a Zona Azul chegou a ter 87 jovens trabalhando, todos com registro em carteira, salário mínimo e direitos sociais. De acordo com ele, mudanças na lei impediram que Acia continuasse com o programa e isso inviabilizou o princípio da ação, que era oferecer o primeiro emprego ao adolescente. De acordo com ele, nem tanto pelo lucro, porque a entidade chegou até a colocar recursos próprios para honrar compromissos trabalhistas. “O projeto, que prestava grande serviço ao comércio e também social para a cidade, se tornou apenas uma atividade econômica”, avaliou.

 

Fonte: ACS Prefeitura Municipal de Poços de Caldas