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Jean Carlos Coimbra, 33, mais conhecido como Coquinho, foi preso na noite deste domingo (25), no bairro Quisisana, em Poços. Ele é procurado pela Polícia Internacional (Interpol) e pela Polícia Federal, por tráfico de armas e tráfico de drogas.

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Jean Carlos Coimbra, mais conhecido como Coquinho. (Foto: Polícia Civil)
Jean Carlos Coimbra, mais conhecido como Coquinho. (Foto: Polícia Civil)

De acordo com o delegado responsável pela prisão, Cleyson Rodrigo Brene, a polícia estava à procura de Jean desde abril deste ano, quando foi realizada a operação “Cavalo de Fogo”, de combate ao tráfico internacional de drogas. “Recebemos ontem a informação de que Jean estaria no bairro Quisisana. Eu e mais dois investigadores descaracterizados fomos ao local e localizamos o veículo transitando pelo bairro, fizemos a abordagem, ele tentou fugir, mas acabamos capturando após persegui-lo por três quarteirões”.

Após a prisão, Jean passou pelo médico legista e foi encaminhado ao presídio de Poços. Foram apreendidos três celurares, diversos cartões telefônicos e a quantia de R$1.200 reais em espécie.

Delegado responsável pela prisão, Cleyson Rodrigo Brene, (à esquerda) e o delegado regional, Gustavo Henrique Manzoli, (à direita)
Delegado responsável pela prisão, Cleyson Rodrigo Brene, (à esquerda) e o delegado regional, Gustavo Henrique Manzoli, (à direita)

De acordo com o delegado regional de Poços, Gustavo Henrique Manzoli, Jean pode ter relação com uma apreensão de 200 quilos de maconha feita ano passado pela Polícia Civil de Poços. “Durante a apreensão, houve a fuga de um dos veículos envolvidos na ação. Nós suspeitamos que estes indivíduos estejam ligados a ele. Além disso, existe um inquérito policial da 1ª Delegacia de Assaltos e Crime Organizado da Delegacia Regional que demandava a prisão do Jean para ultimarmos estas apurações”.

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oram apreendidos três celurares, diversos cartões telefônicos e a quantia de 1.200 reais em espécie

Com relação ao levantamento patrimonial e eventuais comparsas de Jean, o delegado regional explica que a Polícia Federal repassou apenas informações de caráter operacional. “Ainda não tivemos acesso à documentação do caso. Portanto, não sabemos se já produziram estas provas no inquérito de Foz do Iguaçu (PR). Ainda assim, temos um inquérito nosso em andamento e podemos realizar este levantamento de patrimônio, bens e empresas do indivíduo, bem como o dos seus comparsas”.

De acordo com o advogado de Jean, Manoel Martins do Prado, as provas ainda estão sendo analisadas pela Polícia Federal. “Deste modo ainda não se pode dizer que o réu é culpado ou inocente das acusações”.

Questionado se Jean estaria envolvido na apreensão dos 200 quilos de maconha feita pela Polícia Civil, ele diz que acompanhou o processo e que nos autos não constam informações seguras que comprovem que estas drogas eram de propriedade do seu cliente. “A defesa vai estudar o processo, afinal são mais de 14 mil páginas com várias provas e vários réus. Não é um processo simples”.