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Sentença será proferia após alegações das partes.
Sentença será proferida após alegações das partes.

A audiência de instrução e julgamento do médico José Luiz Gomes da Silva terminou por volta das 22h40 de terça-feira (6). As partes decidiram fazer as alegações finais por escrito e têm um prazo de dez dias para entrega.

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Por ser uma acusação de homicídio, o réu pode ser julgado por um júri popular. “Após as alegações finais, o processo da sentença é rápido. Se a sentença for de pronúncia, significa que vai a julgamento popular”, informou o juiz da 1ª Vara Criminal, Narciso Alvarenga.

O advogado de defesa Dório Grossi e o réu não quiseram gravar entrevista.

A audiência

As testemunhas começaram a ser ouvidas às 14h. Das 11 pessoas convocadas, três foram dispensadas. O médico urologista Cláudio Fernandes, condenado em primeira instância no Caso Pavesi, foi chamado pela acusação mas preferiu ficar em silêncio. Também foram ouvidos os auxiliares de enfermagem Nilcilei Ribeiro e Régio de Lima, as familiares do paciente, Terezinha Cunha e Renata Cunha, a diretora clínica da Santa Casa, Francisca Barreiro, e os médicos Luís Simongini e Roberto Mata Machado.

Saiba mais sobre a audiência neste link.

O caso

O réu é acusado de homicídio pela retirada de órgãos de Adeleus Lúcio Rozin, em abril de 2001. O aposentado foi encontrado caído no chão de casa pelo vizinho. O acidente vascular cerebral teria evoluído para a morte encefálica, com retirada dos órgãos três dias depois da internação.

A denúncia feita pelo Ministério Público tem acusações de falta de exame de imagem para comprovação de morte encefálica, alterações no termo de morte encefálica, anotações incoerentes quanto ao horário de realização do exame de angiografia, falta de internação do paciente na UTI, atendimento por telefone realizado pelo réu e falta de especialização do réu na época dos fatos, entre outros itens.