A ossada encontrada no dia 23 de janeiro, em um cafezal, é de Andrea Araújo, de acordo com o resultado do exame de DNA. A funcionária pública foi assassinada no mês de janeiro e cinco pessoas foram presas acusadas de terem participado do crime.
O laudo foi finalizado na sexta-feira (4) e permite que a Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp) encerre o inquérito. A família da vítima pretende fazer o enterro da ossada, mas ainda não está definida a data de liberação.
Cinco pessoas estão presas. Entre elas, o ex-companheiro de Andrea, João Batista dos Reis, 54, conhecido como ‘João do Papelão’. Ele teria mandado matar a mulher, devido ao pagamento de pensão alimentícia e à partilha de bens proposta pelo advogado da vítima.
Andrea pedia na justiça R$5 milhões em bens e R$10 mil por mês de pensão alimentícia. Segundo a Polícia Civil, João do Papelão contratou Ednilson Martins de Souza, o ‘Paulista’, para que matasse Andrea. Porém, Paulista está preso desde o ano passado por tráfico de drogas. Ele teria contratado dois capangas por meio da esposa, Liliane Gonçalves da Silva.
Assim como João e Liliane, os dois capangas também foram presos no dia sete de fevereiro. Eles foram identificados como Luciano Monteiro Santos, vulgo ‘Galego’, e Márcio da Silva Santos, conhecido como ‘Negão’. A dupla saiu da cidade baiana de Cândido Sales para efetuar o crime em Poços de Caldas. Cada um disse ter recebido R$25 mil pelo homicídio.