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O desaparecimento da funcionária pública Andrea Araújo de Almeida foi motivo de uma manifestação realizada na tarde deste sábado (18). O objetivo foi pedir informações à população e alertar para a violência contra a mulher, já que Andrea havia denunciado o ex-companheiro à polícia.

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A irmã, Thamara Araújo de Almeira, acredita na hipótese de sequestro. Segundo ela, há poucas pistas do que pode ter acontecido. Além disso, muitas informações que chegam à Polícia Civil são falsas. Quem souber de algo pode ligar para o número 197. “A gente pede que a população forneça pistas sérias, não passe trotes como está acontecendo. A polícia perde tempo com isso. Qualquer informação que chegue, mesmo a mais simples, é importante neste momento”, disse.

Thamara ainda lembra que a irmã reclamava de perseguição. “Ela estava sendo perseguida, reclamava diariamente. Andava muito atenta, não andava de vidro abaixado, estava com medo, com muito terror. A gente não pode falar muito detalhe, mas ela vinha sofrendo ameaça e tinha muito medo de perseguições”.

A manifestação foi silenciosa e percorreu as ruas centrais. O grupo “Militamos por um mundo diferente”, a página do Facebook “Moça, você é machista” e familiares de Andrea organizaram a ação. Além do pedido por mais pistas, o foco também é a violência contra a mulher. “Nós que convivíamos com ela sabíamos que ela tinha um histórico de violência. Não sabemos qual o motivo do desaparecimento. Mas sabemos que, a cada minuto que passa, fica mais difícil encontrá-la com vida”, informou a professora Ana Chaves.

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