A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado os esforços para melhorar a assistência farmacêutica no município, garantindo o acesso da população aos medicamentos fornecidos pelo SUS. Após identificar uma dívida acumulada de R$ 2,8 milhões com fornecedores da indústria farmacêutica, relativa ao ano de 2024, a atual administração implementou um rigoroso plano de ajustes financeiros para regularizar as contas. E assim retomar os pagamentos em dia aos fornecedores.
O impacto da medida já é perceptível. A lista de medicamentos básicos em falta, que vinha apresentando índices preocupantes desde o início do ano, caiu significativamente. Em abril, o número de itens em falta chegou a 67. Em junho, o índice caiu para 28 – o menor registrado até o momento. Destes 28 itens, mais da metade já foi faturada, aguardando apenas a entrega pela fornecedora.
Quantitativo mensal de medicamentos em falta
Janeiro: 32
Fevereiro: 64
Março: 65
Abril: 67
Maio: 56
Junho: 28
Dívidas acumuladas
Os medicamentos não estavam sendo repostos com regularidade porque havia dívidas antigas (passivo financeiro acumulado), que provocavam atrasos nos pagamentos a fornecedores ou prestadores de serviço. Ou seja, a falta de dinheiro para quitar débitos anteriores estava prejudicando a compra e reposição dos medicamentos. Com a reorganização administrativa e financeira, a Secretaria conseguiu não apenas conter a escalada, mas reverter o cenário.
“Trabalhamos para fortalecer a assistência farmacêutica. Garantir que os pacientes recebam os remédios necessários é uma prioridade absoluta da gestão. A intenção vai muito além de regularizar eventual passivo, mas de garantir a assistência daqui para frente”, afirmou o secretário-adjunto de Saúde José Gabriel Pontes Baeta da Costa.
Medicamentos municipais
É importante salientar que tal listagem refere-se aos medicamentos da Relação Municipal (Remume). Ou seja, aqueles cuja responsabilidade pelo fornecimento é do município. Há, ainda, dificuldades encontradas com a entrega dos medicamentos de alto custo, de responsabilidade do Estado e da União, sobre os quais a Administração vem dispensando esforços para cobrar a regularização. E assim a consequente manutenção do estoque.