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Queijo Minas Artesanal aguarda reconhecimento da Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade

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Queijo Minas Artesanal aguarda reconhecimento da Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade
Foto João Araújo-Poços Já

A produtora de queijos Maria Aparecida Pereira, da fazenda Santa Clara Dourados, na região do Serro, em Minas Gerais, entende que esta é mais do que uma atividade econômica, mas também um modo de vida. Em 2014 ela decidiu retomar a produção de sua família, que havia começado com os bisavós, e agora entrega ao mercado um produto de excelência.

Maria Aparecida esteve no Brazil Travel Market (BTM) nesta sexta-feira (25), em Fortaleza (CE). Inclusive, o queijo Minas Artesanal foi uma das atrações do estande do estado, com uma degustação para os visitantes.

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O motivo da ação é a candidatura do modo de fazer do queijo Minas Artesanal a Patrimônio Imaterial da Humanidade na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O registrou ocorreu em dezembro do ano passado e o resultado será divulgado em dezembro deste ano, durante um evento em Assunção, capital do Paraguai.

De acordo com Daniel Queiroga, chefe de gabinete do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), este título colabora para o incentivo e manutenção da atividade. Dessa forma, é possível preservar a produção do queijo para gerações futuras. Este seria o primeiro produto alimentício brasileiro a conquistar a honraria.

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Higor Freitas, gerente executivo da Associação dos Produtores de Queijo Canastra, explica que o reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade “evita que os produtores sofram uma pressão muito grande, por exemplo, de uma grande indústria que tire a viabilidade da produção artesanal”.

Critérios rígidos

Atualmente, a produção do queijo artesanal em dez microrregiões mineiras já é considerada Patrimônio Imaterial do Brasil. São elas: Canastra, Cerrado, Serro, Diamantina, Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Araxá, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca e Entre Serras da Piedade ao Caraça.

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Os queijos oriundos destas áreas passam por critérios rígidos para que possam manter o sabor e também garantir a segurança. Inclusive, a produção artesanal é feita com leite cru, que mantém a microbiota característica do produto.

Assim, cada queijo tem sabores, texturas e aromas únicos. “Em cada fazenda tem um queijo diferente, com um sabor diferente, e aí você nunca vai se cansar de comer um queijo Minas Artesanal”, comenta Higor.

O modo de fazer inclui, além da tradição familiar, diversos procedimentos que vão do rebanho ao armazenamento do queijo. “Fazemos análises periódicas na água, no leite que é utilizado, no queijo depois de finalizado, para garantir que este alimento não tenha nenhuma contaminação e não ofereça risco nenhum para a saúde”, esclarece.

Para Maria Aparecida, retomar a fabricação é um resgate da história familiar, mas também uma forma de deixar a sua marca na história da fazenda. Afinal, a produção atual é diferente da realizada no passado.

“Adquirimos toda a tecnologia e essa demanda de boas práticas que se exige hoje, assim como o resgate de uma autenticidade. É uma evolução para os tempos atuais, com o que se exige para colocar um alimento no mercado”, analisa a produtora.

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