- Publicidade -
14.9 C
Poços de Caldas

- Publicidade -

Custo da cesta básica diminui em 10 capitais, segundo o Dieese

- Publicidade -
divulgação

O valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 10 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre maio e junho de 2023, as quedas mais importantes ocorreram em Goiânia (-5,04%), Brasília (-2,29%) e Vitória (-2,08%). As altas foram observadas em Recife (5,79%), Natal (5,00%), João Pessoa (4,12%), Aracaju (2,41%), Campo Grande (0,84%), Florianópolis (0,84%) e Salvador (0,26%). São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 783,05), seguida de Porto Alegre (R$ 773,56), Florianópolis (R$ 771,54) e do Rio de Janeiro (R$ 741,00). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 567,11), Salvador (R$ 595,84) e João Pessoa (R$ 604,89). A comparação dos valores da cesta, entre junho de 2022 e junho de 2023, mostrou que 13 capitais tiveram aumento de preço, com variações que oscilaram entre 0,63%, em Fortaleza, e 4,37%, em Belém. Outras três cidades apresentaram queda: Brasília (- 1,58%), Goiânia (-0,70%) e Vitória (-0,22%); e, em Curitiba, houve relativa estabilidade (-0,01%). No primeiro semestre do ano, o custo da cesta básica aumentou em 10 cidades, com destaque para as taxas de Recife (9,92%), Aracaju (8,84%) e Natal (8,20%). As quedas variaram entre -5,79%, em Belo Horizonte, e -1,04%, em São Paulo.

Com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em junho de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido 2 de R$ 6.578,41 ou 4,98 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. Em maio, o valor necessário era de R$ 6.652,09 e correspondeu a 5,04 vezes o piso mínimo. Em junho de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.527,67 ou 5,39 vezes o valor vigente na época, que era R$ 1.212,00.

- Publicidade -

Comportamento dos preços dos produtos da cesta

Entre maio e junho, o valor do quilo do feijão carioquinha diminuiu em todas as cidades onde é pesquisado (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e em São Paulo), com taxas de variação entre -18,20%, em Campo Grande, e -4,52%, em Aracaju. Em 12 meses, nove cidades apresentaram redução, com destaque para Belo Horizonte (-14,20%) e Campo Grande (-9,58%). Belém acumulou alta de 4,88%.

- Publicidade -

As quedas no mês foram explicadas pelo bom rendimento das lavouras e pela expectativa de volume expressivo a ser colhido nas próximas safras. O feijão tipo preto, coletado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, também registrou diminuição de preço em todas as capitais (Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Vitória e no Rio de Janeiro) ocasionada pela colheita em andamento, que aumentou o volume de grãos comercializados. Entre maio e junho, as quedas oscilaram entre -1,36%, em Vitória, e -4,70%, em Rio de Janeiro. Em 12 meses, Curitiba mostrou queda de -4,00% e Florianópolis, elevação de 4,32%.

O preço do óleo de soja baixou em todas as capitais; e, os recuos variaram entre -13,25%, em Curitiba, e -3,18%, em Porto Alegre. Em 12 meses, o movimento foi de queda em todas as cidades, com destaque para as taxas de Curitiba (-43,29%), Belo Horizonte (-42,92%) e Belém (-40,99%). Apesar da elevação dos preços internos e externos do grão e da maior demanda de óleo de soja para produção de biocombustível, os preços diminuíram no varejo.

- Publicidade -

Houve queda do valor médio do quilo da carne bovina de primeira em 15 cidades, com variação entre -5,70%, em Goiânia, e -0,13%, em Aracaju. As elevações foram registradas em Campo Grande (0,34%) e Florianópolis (0,24%). Em 12 meses, todas as cidades tiveram diminuição do preço médio e, em São Paulo, a taxa foi de -11,38%. A maior oferta de animais para abate e a menor demanda, pelos altos patamares de preço do quilo da carne, foram os fatores mais importantes para o resultado mensal.

O preço do arroz agulhinha diminuiu em 14 capitais. As quedas mais expressivas ocorreram em Goiânia (-3,86%) e Vitória (-2,59%). As altas ocorreram em Natal (1,59%), Florianópolis (1,46%) e João Pessoa (0,36%). Em 12 meses, houve aumento em todas as cidades, com taxas entre 4,83%, em Recife, e 16,56%, em Natal. A maior oferta do grão diminuiu os preços no varejo.

O preço do quilo do café em pó diminuiu em 14 capitais, com taxas entre -5,76%, em Goiânia, e -0,11%, em Aracaju. Em Curitiba, não houve variação de preço; e, Natal (0,73%) e João Pessoa (0,22%) tiveram elevação. Em 12 meses, apenas Belém acumulou taxa positiva, de 0,28%; nas demais cidades houve redução, com destaque para as taxas de Goiânia (-17,07%) e de Brasília (-16,09%). A diminuição de preço se deveu ao volume de grãos da nova safra e ao clima favorável, que permitiu progresso na colheita.

O preço do quilo da batata aumentou em todas as cidades entre maio e junho. As variações mais importantes ocorreram em Campo Grande (36,89%), Florianópolis (33,06%) e Porto Alegre (28,46%). Em 12 meses, as altas oscilaram entre 1,37%, em Curitiba, e 28,33%, em Campo Grande. Vitória (-13,16%) e Rio de Janeiro (-0,49%) mostraram queda. A menor oferta do tubérculo, pelo fim da safra das águas explicou a elevação das cotações.

O açúcar seguiu em tendência de aumento em 14 das 17 capitais. As maiores elevações ocorreram em Fortaleza (7,64%), Goiânia (7,40%) e Natal (6,54%). As taxas negativas foram observadas em Florianópolis (-0,59%), Belo Horizonte (-0,28%) e Campo Grande (-0,26%). Em 12 meses, houve diminuição em nove capitais, com destaque para Recife (-8,07%). Em Curitiba não houve variação; e, outras sete cidades apresentaram alta, sendo a mais expressiva a de Goiânia, 9,35%. A oferta restrita de açúcar elevou o preço no varejo. São Paulo Em junho de 2023, o custo da cesta básica da cidade de São Paulo foi o maior entre as 17 cidades, R$ 783,05; e, diminuiu -1,11% em relação a maio. Em comparação com junho de 2022, a cesta aumentou 0,78% e, nos primeiros seis meses do ano, diminuiu -1,04%. (Fonte: Dieese)



- Publicidade - Laboratório Prognose
- Publicidade - Laboratório Prognose
- Publicidade - Laboratório Prognose
- Publicidade - Laboratório Prognose
Veja também
- Publicidade -






Mais do Poços Já
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Don`t copy text!