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Policial teria disparado para cessar agressões, afirma PRF

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Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) esclareceu que o autor do disparo contra um estudante de engenharia mecânica de 23 anos, aconteceu para cessar agressões do jovem. O policial teria seguido o veículo Pedro Henrique Araújo de Souza, que havia se envolvido em um acidente.

Disparo contra a perna da vítima aconteceu na área central. (Foto: Rede Social)

A nota explica que o policial, Vanderlei Donizetti de Rezende, estava de folga, em seu veículo particular, quando deparou com o veículo da vítima que bateu em outro carro e fugiu pela calçada, quase atropelando alguns pedestres. O policial seguiu o motorista do carro, até conseguir abordá-lo na rua Prefeito Chagas.

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Ainda de acordo com a PRF, em consonância com o boletim de ocorrência, o agente abordou a vítima, se identificou e deu-lhe voz de prisão. Porém, o infrator não acatou as ordens, resistiu à prisão e ainda tentou agredir o policial. “Nesse momento, buscando cessar a agressão, o policial sacou a arma de fogo e efetuou um único disparo em direção aos membros inferiores do infrator, causando a imobilização dele”, esclarece.

Após efetuar o disparo, Donizetti acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Polícia Militar. Se entregando à autoridade policial responsável pelo registro.

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Para finalizar, a PRF lembra que todos os fatos narrados, constam no boletim de ocorrência e foram presenciados por testemunhas.

Polícia Militar

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No boletim de ocorrência da Polícia Militar, relativo ao disparo de arma de fogo, a PM conta que já tinha conhecimento do acidente e estava em diligências, quando soube do disparo e foi até o local, onde encontrou Souza ferido.

A PM pontua que o agente se apresentou e narrou sobre o acidente, relatando que o jovem chegou a ameaçar pedestres e os demais usuários que ali se encontravam, além de acelerar bruscamente seu veículo contra outro carro, que saía da rampa do estacionamento de um supermercado.

O policial seguiu o carro até que ele estacionasse e ocorreu o embate. Coube a PM qualificar as testemunhas, resguardar o local até a chegada da perícia, apreender a arma usada e deter o policial, para posterior encaminhamento a delegacia.

A versão de Souza não pode ser colhida e ele também não pode ser submetido as sanções dos crimes em que é acusado.

Polícia Civil

Na Polícia Civil, o delegado de plantão, colheu o depoimento do policial e o liberou após algumas diligências.




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