A Câmara Municipal está lotada nesta terça-feira (31), durante a realização da sessão ordinária. O principal motivo é a votação, em primeira discussão, do projeto de lei que cria o Plano de Empregos, Carreiras e Salários dos auxiliares administrativos da prefeitura.
O projeto prevê a progressão salarial dos profissionais do quadro suplementar da saúde, que estão há 14 anos estagnados. Além disso, será criado o nível cinco para os auxiliares administrativos, o que proporcionaria mais progressões para esses profissionais, com independência no número de vagas do próximo nível.
“Sempre tem a avaliação interna, que é feita a cada três anos, e também, de acordo com o nível que você está, os cursos que são oferecidos dentro da área. Com de 80 a 125 horas você consegue essa progressão”, explica o auxiliar administrativo municipal Sérgio Camargo Júnior, que torce pela aprovação.
Reajuste
Os vereadores ainda receberam, no início da sessão, um ofício assinado por um grupo de pessoas contrárias ao reajuste salarial dos agentes políticos, aprovado semana passada pelo Legislativo. O grupo alega que, em meio a uma crise econômica, o reajuste é imoral.
A presidente da Câmara, Regina Cioffi (PPS), disse que não houve aumento real e que a gestão do Legislativo é responsável. Ela citou como exemplo a devolução, em 2015, de mais de R$7 milhões para o Executivo e o fato de que não haverá o aumento do número de parlamentares de 15 para 19, como prevê a Lei Orgânica.