O juiz Narciso Alvarenga prorrogou, nesta quarta-feira (26), a prisão dos envolvidos no Caso Andrea. A prisão mais recente ocorreu na segunda-feira (24) e a identidade do suspeito não foi divulgada.
Segundo o juiz, as prisões são importantes para auxiliar nas investigações. Por enquanto, o inquérito aponta para a hipótese de homicídio. O ex-companheiro da servidora, João Batista dos Reis, foi preso no dia sete de fevereiro, assim como outras cinco pessoas e as prisões temporárias foram prorrogadas por mais um mês.
Entre os presos, haveria um mandante e os executores do crime, mas ainda não é possível afirmar quem seriam os responsáveis. O caso somente será elucidado quando terminarem as investigações da Polícia Civil. Atualmente, está sendo aguardado o resultado do exame de DNA que avalia a possibilidade de que a ossada encontrada em Palmeiral, no mês de janeiro, seja de Andrea. “Nesse momento, não dá para afirmar qual a participação de cada uma das pessoas presas, porque a investigação não se encerrou. São ainda especulações”, disse o juiz.
O caso
Andrea Araújo está desaparecida desde o dia 15 de janeiro. A denúncia foi feita pela irmã, que disse estar conversando por telefone com a vítima quando ouviu homens anunciando um sequestro. Desde então, foram encontrados objetos pessoais da funcionária pública próximos ao distrito de Palmeiral, na zona rural. Além disso, um cafeicultor encontrou uma ossada na mesma área, no dia 23 de janeiro.