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Poços de Caldas

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Em assembleia, servidores municipais sugerem paralisação

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Servidores estão sem acordo coletivo há quatro anos
Servidores estão sem acordo coletivo há quatro anos

Cerca de 200 servidores participaram da assembleia realizada ontem pelo SINDSERV, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poços de Caldas. O objetivo foi apresentar como estão as negociações com a prefeitura em relação ao acordo coletivo 2013/2014. A assembleia terminou com um pedido de paralisação.

Foram sete reuniões durante o ano, para discutir as 69 cláusulas. Do total de itens propostos pelo sindicato, 38% foram aceitos, 33% estão em aberto e 28% foram recusados pela administração municipal. Motivo de preocupação para a presidente do SINDSERV, Marieta Carneiro, já que nos últimos quatro anos não houve acordo com a prefeitura. “Nós temos uma expectativa muito grande que a administração reveja alguns pontos para deixar o servidor numa situação melhor, porque estamos com muito prejuízo.”

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Cláusulas recusadas

A principal reivindicação dos servidores é um aumento salarial de 17,6%, para que cerca de 1.200 deles deixem de ter salário base abaixo do mínimo nacional e o piso passe a ser de R$800,00. Mas a prefeitura negou a proposta e não apresentou nenhuma alternativa.

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Além desta, as outras cláusulas negadas dizem respeito a ampliação da licença maternidade de quatro para seis meses; abono de ponto em paralisações; estabilidade pré-aposentadoria; prioridade para matrícula de filhos de servidores no Centro de Educação Infantil Acalanto; vale-transporte para agentes de saúde que não trabalham no bairro em que residem; adicional de insalubridade de 40% para profissionais como auxiliares de serviços gerais que trabalham em banheiros públicos e coveiros; adicional de insalubridade para telefonistas do SAMU; vale lanche de R$12,00 por dia; adicional de 25% do salário base para os auxiliares de controladoria, entre outras.

Paralisação

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Os servidores sugeriram ao SINDSERV que seja feita uma paralisação no próximo dia 22, quarta-feira. Mas a ação somente será confirmada após mais uma reunião com a prefeitura, que está pré-agendada para quinta-feira, 09, e a realização de mais uma assembleia geral, que ainda não tem data definida.

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