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Mais de 60% dos comerciantes mineiros esperam segundo semestre de boas vendas

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Mais de 60% dos comerciantes mineiros esperam segundo semestre de boas vendas
foto ilustrativa

Após dois semestres seguidos de crescimento nas vendas, os varejistas mineiros foram ouvidos pelo Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG. Eles apostam que o segundo semestre de 2024 também vai superar o desempenho do primeiro. Culminando, assim, em dois anos seguidos de bons negócios. Portanto, para 65,1% dos comerciantes, o período de julho a dezembro será positivo para o varejo. Os motivos mais citados para tal expectativa são: o segundo semestre é sempre melhor do que o primeiro para vendas, além de otimismo, aquecimento do comércio e investimento na empresa.

De acordo com Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG, estas expectativas já são esperadas. “O segundo semestre do ano é marcado pela alta da demanda dos consumidores por alguns produtos e serviços. As datas comemorativas do semestre são uma das principais justificativas para este aumento do consumo por parte das famílias. Acrescido a uma maior disponibilidade de recursos, frente ao pagamento do 13º salário”, explica Martins.

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Segundo os empresários do comércio varejista de Minas Gerais, as datas comerciais que geram maior expectativa de vendas, embalando o otimismo dos lojistas no segundo semestre de 2024, são as do Natal (58,9%), seguido pelo Dia das Crianças (25,1%), Dia dos Pais (25,1%) e Black Friday (17,3%).

Comparação

Quando comparam o semestre encerrado em junho com o mesmo período de 2023, 26,7% dos empresários avaliam que o volume de vendas foi maior neste ano. As vendas do primeiro semestre de 2024 foram maiores do que as do segundo semestre do ano passado conforme 25,3% dos comerciantes do estado.

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Outro bom indicador de desempenho do varejo mineiro, segundo a pesquisa, é o percentual de empresários do comércio varejista que alcançaram suas expectativas de vendas no primeiro semestre de 2024. Mais da metade deles, 54,5%, atingiram suas expectativas de vendas nos seis primeiros meses do ano. Os números ficaram próximos do desempenho do ano passado para o período.

“Os resultados positivos observados no primeiro semestre, principalmente no setor do comércio, está muito atrelado ao fator renda. Apesar do alto endividamento dos consumidores, o aumento da massa real de pagamentos e uma menor influência da inflação em bens de subsistência ainda garantem que as famílias possuam maior capacidade de compra, aquecendo as vendas”, ressalta Martins.

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Desse modo, a pesquisa da Fecomércio MG ouviu 423 comerciantes, em cada região de planejamento do Estado (Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha-Mucuri, Zona da Mata, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul de Minas e Triângulo). Eles têm ligação com os ramos de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Além de tecidos, vestuário e calçados. E ainda material de construção, veículos e motocicletas, partes e peças, produtos farmacêuticos e perfumaria, entre outros.

 

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