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Poços de Caldas

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Tarifa é reduzida para R$2,60

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Redução da tarifa será seguida de outras medidas
Redução da tarifa será seguida de outras medidas

O prefeito Eloísio do Carmo Lourenço anunciou, na manhã desta terça-feira, 25, a redução da tarifa de transporte coletivo para R$2,60. A medida vai ao encontro das reduções realizadas em todo o país e das reivindicações dos manifestantes locais. A nova tarifa passa a valer dia 10 de julho.

De acordo com o prefeito, a redução é consequência de medidas do governo federal, como a anulação da cobrança de Pis e Cofins e a desoneração da contribuição previdenciária patronal em 20% na folha de pagamento, para empresas de transporte. Além disso, será feita uma reestruturação do sistema de transporte local. “Vamos avaliar o sistema, não só na questão das tarifas, mas das linhas, do andamento, da qualidade do serviço. A gente começa um novo tempo, em que a prefeitura reassume a função de grande fiscalizadora e executora da concessão”.

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O prefeito ainda reafirmou a contratação de uma empresa para levantamento de dados e fiscalização da Circullare, além da criação do Conselho Municipal de Transporte. Em relação ao passe livre para deficientes, a informação é que a negociação está avançada e deve ser finalizada em breve. Quanto ao meio-passe para estudantes, o chefe do executivo disse que está se reunindo com presidentes de diretórios acadêmicos para iniciar a reformulação da lei. Atualmente, a legislação diz que o meio-passe deve ser financiado por meio da renda obtida com busdoors, mas essa forma de custeio não é suficiente.

Manifestações

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Após a passeata da última quinta-feira, 20, que reuniu cerca de cinco mil pessoas nas ruas de Poços de Caldas, foi criada uma comissão para representar os interesses dos manifestantes. Tiago Mafra, membro do grupo, destaca que a redução foi um bom começo para melhorar o sistema de transporte coletivo local.  “Após vários anos batendo nessa tecla e fazendo levantamento da demanda, é um primeiro passo muito importante para que a gente realmente coloque a empresa no lugar dela e o poder público no lugar dele, que é de fiscalização. É um primeiro passo muito satisfatório, mas podemos avançar ainda muito mais, caso as outras medidas de fiscalização se efetivem.”

Por enquanto, não há definição quanto à continuidade dos protestos.

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