
O Ministério da Saúde começou a emitir o Cartão Nacional de Saúde, conhecido como Cartão SUS, agora com o CPF como o único número identificador. A mudança traz a expectativa de deixar o atendimento na rede pública mais simples, rápido e seguro para o cidadão. Além disso, fortalece a transformação digital e melhora a qualidade das informações usadas na gestão pública da saúde.
Na prática, o novo cartão já sai com nome e CPF da pessoa e estará disponível também no aplicativo Meu SUS Digital a partir do mês que vem. Isso significa que todo o histórico de saúde do paciente terá unificação. Evitando falhas e melhorando a continuidade do cuidado.
Com essa medida, a aposta é que ninguém fique sem atendimento. Populações indígenas, ribeirinhas, pessoas em situação de rua e até estrangeiros em trânsito poderão manter um cadastro mesmo sem CPF. Já em emergências, o atendimento continua imediato e o registro é feito no sistema.
Para os profissionais de saúde, a mudança traz mais praticidade. O CPF passa a ser o número principal de identificação, enquanto o antigo número do cartão segue como secundário. O sistema elimina as duplicidades e permite que qualquer unidade do país acesse o histórico de saúde do paciente.
Desde julho, mais de 54 milhões de cadastros inconsistentes já foram inativados. O governo pretende atingir 229 milhões de registros ativos vinculados ao CPF até abril de 2026, número equivalente à base da Receita Federal. O novo modelo também vai integrar os sistemas do SUS com outras bases do governo federal, como IBGE e CadÚnico, dentro da Estratégia Nacional de Governo Digital.