
Minas Gerais já contabiliza 386.447 casos de Doenças Diarreicas Agudas (DDA) em 2025, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). No ano anterior, foram 822.036 notificações. Já as Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) somam 5.823 registros este ano. Número que quase quadruplica os 1.667 casos registrados em 2023.
Essas enfermidades, provocadas por vírus, bactérias ou parasitas, estão diretamente ligadas à ingestão de água e alimentos contaminados e acometem principalmente crianças, idosos, gestantes e pessoas com baixa imunidade.
Prevenção
Diante do cenário, a SES-MG intensifica o trabalho integrado entre Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária à Saúde, promovendo ações de prevenção e resposta rápida. As orientações incluem medidas simples de higiene, como lavar bem as mãos, consumir água tratada, cozinhar e armazenar corretamente os alimentos, e higienizar frutas e verduras.
“As medidas mais simples são as mais eficazes”, reforça João Pedro Evangelista, referência técnica da SES-MG para o programa de vigilância das DDA e DTHA. Ele alerta que sinais como boca seca, olhos fundos, sonolência e tontura indicam desidratação e exigem atenção médica imediata.
O tratamento é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades Básicas de Saúde e em hospitais, com foco na hidratação oral ou intravenosa, conforme a gravidade dos casos.
A SES-MG também apoia os municípios com capacitações, distribuição de materiais informativos e orientação técnica para investigação e controle de surtos. As ações são reforçadas especialmente nas regiões mais vulneráveis do estado. Como os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o Norte de Minas, o Triângulo Mineiro e a Região Metropolitana de Belo Horizonte.
(Fonte: Agência Minas)