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Poços de Caldas

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Resistência de moradores é dificuldade para a visita dos ‘agentes da dengue’ em Poços

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foto divulgação

 

“As principais dificuldades enfrentadas no combate ao Aedes aegypti em nosso município são a resistência de alguns moradores em deixar o agente realizar a visita e a dificuldade de conseguir localizar o proprietário de imóveis e terrenos abandonados para a resolução de problemas”. Esta foi a resposta a um requerimento da vereadora Regina Cioffi (PP), que pediu informações sobre a proliferação do mosquito Aedes Aegypti em Poços de Caldas.

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Este problema é relatado em muitas notícias pelo Brasil e ocorre com frequência, impedindo que os agentes sanitários cumpram com seu trabalho, que é uma missão social para conscientizar a população sobre as arboviroses.

A vereadora questionou o que pode ser feito nos casos de resistência dos moradores em permitir a entrada dos agentes de endemias e, de acordo com os esclarecimentos da Secretaria Municipal de Saúde, em situações assim são adotadas medidas administrativas, ações que o setor realiza para auxiliar na resolução do problema, como aplicação de termos de inspeção e notificações. “Mesmo com isso, se o problema ainda persistir, seria necessária autuação sanitária caso o problema esteja propiciando risco à saúde pública.”

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Ainda em resposta ao documento legislativo, a Secretária informou que durante a visita do agente de endemias, os moradores são orientados acerca dos cuidados que se devem tomar. “As visitas ocorrem com uma frequência bimestral, podendo haver mais visitas dentro deste intervalo a depender da situação de infestação ou casos suspeitos de arboviroses do local. Além disso, nas ligações que são recebidas na Vigilância Ambiental, os agentes orientam a população nas dúvidas ou informações que são demandadas.”

 

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Importância da população

Diante deste questionamento da vereadora, sobre a participação dos moradores, a Secretaria respondeu que a população desempenha um papel fundamental no combate ao vetor, pois possui a capacidade de disseminar informações e hábitos de prevenção dentro de seus núcleos familiares e na sua comunidade, contribuindo de forma importante no trabalho da vigilância ambiental.

 

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Risco médio

“Atualmente, assim como em outros municípios do Brasil, o mosquito está presente em todas as regiões de nossa cidade. O que mensura o percentual e o risco de infestação predial do vetor é o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LirAa) realizado quatro vezes ao ano em todo o país. Neste levantamento, há três cenários possíveis de se conhecer após trabalhar os dados. São eles: Baixo risco (0% a 0,9%), Médio risco (1% a 3,9%) e Alto risco (acima de 3,9%). De acordo com o último LIRAa realizado em janeiro de 2023, Poços de Caldas está em 1,4% no índice de infestação predial (IIP), estando dentro do médio risco de infestação. Devido às chuvas e às altas temperaturas ocorridas, este resultado já era esperado.”

 

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Medidas preventivas

Regina Cioffi também perguntou sobre as principais medidas preventivas que podem ser adotadas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A Secretaria de Saúde pontuou que as medidas são as já conhecidas e bastante divulgadas: não deixar recipientes com água parada nos quintais e no interior dos imóveis, evitar o descarte de materiais com potencial de acúmulo de água em terrenos baldios ou na via pública, manter piscinas devidamente tratadas com cloro em uma frequência semanal, realizar a vistoria periódica de caixas d’água e calhas de chuva. “Estas medidas citadas auxiliam na eliminação da fase imatura do mosquito (larva). Já para auxiliar a eliminação do mosquito na fase adulta do ambiente onde pode existir o vetor, a telagem de janelas e portas evita a entrada do vetor no interior das residências.”

 

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Casos

De acordo com os esclarecimentos prestados pela Secretaria Municipal de Saúde ao requerimento da vereadora, em 2022, houve 15 casos positivos de dengue na cidade, quatro positivos de chikungunya e nenhum de zika vírus. Em 2023, dengue, 12; Chikungunya, um; zika vírus, zero. Nos anos de 2022 e 2023 não foram constatados casos de óbito ou internação por estas patologias.

 

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Ações da Vigilância

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as atividades desenvolvidas no trabalho dos agentes de combate às endemias no controle de vetores transmissores das arboviroses (vírus transmitidos por insetos vetores) como dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela incluem: realização de visitas domiciliares a cada dois meses para orientação da população acerca dos cuidados contra o mosquito Aedes aegypti; realização de visitas quinzenais em pontos estratégicos (depósitos de sucatas, ferro velho, borracharias, cemitérios e outros locais que, pela atividade desenvolvida, geram um grande número de criadouros do mosquito); realização de Pesquisas Vetoriais Especiais (PVE) para verificar e eliminar a existência de criadouros em locais onde há casos suspeitos ou confirmados de alguma arbovirose; realização de Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LirAa); realização de trabalhos de atendimento de denúncias que chegam para a vigilância ambiental via ouvidoria da saúde; realização de palestras educativas nas escolas com o objetivo de esclarecer para adultos e crianças os cuidados necessários contra os vetores transmissores das arboviroses; realização de atividades de mobilização social como blitz educativa, passagem do carro de som com informações de prevenção, passeatas educativas e outras: ações de limpeza, eliminação de criadouros e conscientização em bairros onde o resultado do LiraAa foi mais elevado; realização do bloqueio de transmissão com Ultra Baixo Volume (UBV), mais conhecido como fumacê.

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