Suspeita de erro médico leva polícia a investigar morte de jovem

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O inquérito que apura as circunstâncias da morte do jovem Gustavo Soares de Carvalho Moreno, de 23 anos, trabalha com a possibilidade de homicídio culposo por erro médico.  O  jovem sofreu um acidente, no dia 7 de março, e morreu duas horas depois de ter alta hospitalar, devido a um choque hemorrágico. São investigados quatro médicos da Santa Casa de Poços De Caldas.

Gustavo morreu no dia 8 de março (fotos: redes sociais)

Gustavo sofreu um acidente no dia 7 de março, quando retornava para Poços de Caldas pela BR-459, por volta das 19h. Ele foi encaminhado à Santa Casa de Caldas e, de acordo com o advogado da família, aparentava ferimentos leves. Após o atendimento inicial, os médicos optaram por sua transferência para Poços de Caldas, com o diagnóstico de que ele precisava de um enxerto de pele no joelho.

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O paciente foi transferido, realizou tomografia computadorizada na Santa Casa de Poços, foi medicado e recebeu curativo. O advogado da família de Gustavo, Fábio Camargo, alega que o médico, apesar dos cuidados tomados, não chamou o radiologista que estava de plantão e ao avaliar as imagens não observou 11 costelas quebradas e fraturas na bacia e cabeça do fêmur, além de hemorragia no tórax.

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Ferimentos ocorreram em razão de acidente de trânsito

Gustavo ainda foi consultado por outras duas médicas, que também não teriam observado os problemas mostrados na tomografia. As duas, com mais um médico, realizaram sutura no joelho e ministraram medicação para dor.

A alta de Gustavo foi dada às 10h40 do dia 8 de março, pelas duas médicas, e ele seguiu para casa. O rapaz passou mal às 12h30. O Samu foi acionado e, após diversas tentativas de reanimação do jovem, constatou a morte.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e a causa da morte determinada foi de “choque hemorrágico torácico em razão da laceração da veia pulmonar direita, devido a traumatismo contudente torácico por acidente de trânsito”.

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O inquérito policial foi instaurado logo após a morte. O caso é presidido pelo delegado Cleyson Rodrigo Brene. Familiares já foram ouvidos e o Conselho Regional de Medicina oficiado do caso para a instauração de procedimento administrativo. As diligências ainda estão em andamento e o delegado pretende ouvir em breve os quatro médicos que prestaram o atendimento.

O advogado da família aponta que dois dos médicos podem ter inserido declaração falsa, alegando que uma médica radiologista havia sido consultada e afirmado que não havia fraturas. O advogado entrou com processo de reparação de danos.

Santa Casa

Após ser consultada por jornalistas, a Santa Casa emitiu uma nota sobre o caso. O hospital explica que desconhece o teor da ação, por ainda não ter sido notificado. A Santa Casa também diz que lamenta o ocorrido e afirma ter posto à disposição do paciente todos seus recursos tecnológicos capazes de tratá-lo da melhor forma. O hospital mantém-se solidário com a família e aguarda para conhecer os termos da ação.

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